MMA

Maranhense vai disputar o cinturão do WOCS neste sábado (25)

Antonio Carlos ‘Buiu’ enfrentou barreiras, falta de patrocínio e agora vai disputar o título de um dos principais eventos de MMA do país

Marlon Henrique

Nos últimos anos, o MMA virou uma das principais e mais rentáveis modalidades esportivas. E os atletas brasileiros conseguiram destaque nos principais eventos, como o UFC e o Bellator. Mas, apesar da popularidade que o esporte alcançou, ainda existem muitos atletas que sofrem para conseguir ‘um lugar ao sol’. O maranhense Antonio Carlos Ribeiro, o ‘Buiu’, talvez seja um dos principais exemplos disso.

Há quase 10 anos como profissional de MMA, apenas no ano passado ele conseguiu estabilidade financeira para se dedicar exclusivamente ao esporte. Até então, por causa da falta de patrocínio e apoio, Buiu enfrentava uma jornada dupla, tendo que conciliar os treinos com um “emprego formal” em uma empresa de redes elétricas.

Foto: Marlon Henrique

Apesar de todas as barreiras, Buiu vai entrar no cage neste sábado (25) para disputar o cinturão dos pesos-penas do WOCS, um dos mais tradicionais eventos de MMA do Brasil. Ao site Combate, o maranhense nascido em São Luís falou sobre as dificuldades que enfrentou para chegar onde chegou.

“Eu trabalhava com eletricidade e só ano passado que consegui viver só do esporte, focado nos treinamentos e em melhorar a minha vida e da minha família. O MMA no Brasil é um cenário de muita incerteza, por conta da dificuldade em conseguir patrocínios, e uma eterna busca por algo melhor. Os eventos no país são muito importantes, conseguem servir de vitrine para os de fora do Brasil, mas as bolsas são muito pequenas, infelizmente. A gente tem que correr atrás de patrocínio, fornecedor de suplementos nutricionais, mas o brasileiro é guerreiro e não desiste. Estamos sempre buscando um lugar ao sol e, por isso, todos sonham com eventos maiores, viagens internacionais e bolsas maiores”, contou Buiu.

Foto: Reprodução

O atleta, que está invicto há quase seis anos, também falou sobre o sentimento de disputar o título de um dos principais eventos de MMA do país.

“Estou na TFT há um ano, fazendo grandes eventos e esta será a minha terceira luta no WOCS. Vai ser um grande desafio, não estava esperando por essa chance de título agora, mas as oportunidades aparecem e a gente precisa aproveitar. Venho fazendo um trabalho constante na minha carreira, mas é fruto dos meus treinamentos, que são sempre fortes e me deixam 80% preparado pra pegar qualquer luta “no susto”. Tenho facilidade pra chegar no peso, me recupero bem depois e, quando chega na última semana de treinamentos é que foco nos defeitos dos rivais. O André Borges é um cara duro, como a maioria dos meus adversários, mas vai ser uma boa luta para quem for lá assistir”, completou.

WOCS 45 (Clube Oasis – Barra da Tijuca)
Card Principal
66 kg: António Carlos Buiu (tft) x André Borges (careca) – disputa de cinturão.
61,8 kg: Taygro Urso Branco (tft) x Charles Blackout (GB recreio) – disputa de cinturão
70 kg: Oton Jasse (tft) x Maycom Macedo (Gladiadores)
84 kg: Wagnao Silva (tft/ats) x Gustavo Gugu (RFT)
77 kg: Marcio Pedra (tft) x Felipe Eloy (DTM)
73 kg: Vinicius Bohrer (tft) x Ewerton Martins Kibe (nu cachambi)
77 kg: Caio Borralho (Demien Maia) x Dailon Farias (Warriors Thai)
Card Preliminar
61,8 kg: Rudson Caliocane (tft) x Anderson Resende (art fighter)
61,8 kg: Nathan Leite (tft moc) x Mauricio Rossi (RFT)
61,8 kg: Edcarlos Peixe (tft) x Artur cara de sono (careca)
63 kg: Patrício Pitbull (Demien mais) x Walace Portela (thai Center)
68 kg: Renan Costa (tft farpado) x Willian Baraka (baixinho)
70 kg: Vanderson Alves (RizzoRvt) x Ronildo Souza (art fighter)
66 kg: Duda Cowboyzinha (tft) x Karen Barros (GFTeam)
77 kg: Renan Altamiro (AFC) x Gabriel Barreiro (RizzoRvt)
61,8 kg: Fernando Prudente (tft) x Marco Nene (baixinho)
77 kg: Moises Jamanta (tft) x Alexandre Garnize (nu cachambi)
57 kg: Victor Paçoca (tft/FightCo) x Rodrigo Roldan (baixinho) LG

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