Artes marciais

Maranhense é destaque na luta olímpica

Jenny Charles conseguiu se classificar para o Campeonato Brasileiro que será realizado no dia 11 de março no Rio de Janeiro

Reprodução

Destaque da luta olímpica maranhense, a jovem atleta Jenny Chaves, de 18 anos, está no inicio da sua trajetória na modalidade e sonha poder fazer parte da Seleção Brasileira.

A lutadora, que passou muitos anos da vida no Jiu-jitsu, se destacou no Campeonato Amazonense Sênior de Wrestling, conquistando a medalha de prata no fim do mês passado e garantiu vaga para o Brasileiro da Juventude. Ela subiu ao pódio na categoria até 58kg. O evento, organizado pela Federação Amazonense de Luta Livre Esportiva e Olímpica (FALLE), que aconteceu na Vila Olímpica de Manaus e teve participação nacional e internacional.

“A primeira competição que participei já consegui a segunda colocação, e só perdi para uma atleta da seleção brasileira. Isso me deixou muito motivada a prosseguir. Eu ainda estou aprendendo, pegando os detalhes, técnicas e as regras da luta. Mesmo tendo como paixão o jiu-jitsu, estou muito focada na luta olímpica. Pela frente terei o desafio no Rio de Janeiro que é o Campeonato Brasileiro, e o meu objetivo é subir no pódio e representar bem o meu estado”, disse Jenny Chaves.

Vida da Lutadora

Jenny Chaves começou muito cedo na luta, seguindo o exemplo do pai. Aos quatro anos de idade já lutava jiu-jitsu e mesmo muito pequena os pais já percebiam o grande talento da garota.
“Comecei com quatro anos de idade por influência do meu pai que já treinava, foi uma coisa incrível que aconteceu na minha vida, participar de competições, fazer intercâmbios, lutar fora do estado, tudo isso foi muito bom pra mim”, revelou a lutadora.

Mudança

No fim do ano de 2016, a lutadora passou a praticar a luta olímpica, mesmo sendo uma novidade conseguiu se adaptar rápido.
“Agora estou ingressado na luta olímpica, sem duvida um desafio para mim, pois estava acostumada com kimono, querendo ou não é um pouco diferente, mais estou conseguindo me adaptar muito bem na luta olímpica”, declarou.

Rotina

Com uma rotina diária pesada, voltada aos treinos, Jenny revela que às vezes da uma escapadinha na dieta. “Minha rotina diária é musculação, treino de luta olímpica pela manhã e também no período da tarde e a noite treino jiu-jitsu. Tenho uma alimentação balanceada, bem regrada dentro das minhas necessidades, mas às vezes deixo de lado e como um hamburgerzinho, às vezes um cachorro quente. Apesar de ser jovem e gostar de festas, essa opção às vezes deixo meio de lado”, pontuou Jenny.

Dificuldade

A jovem lutadora que vai representar o Maranhão no Campeonato Brasileiro de Luta Olímpica realizado no Rio de Janeiro está em busca de patrocínio. “Agora estou precisando de patrocínio, então utilizo minhas redes sociais para divulgar meu trabalho, estou correndo atrás me virando como posso. Participei do Campeonato Amazonense e fui por conta própria, só que agora preciso muito da ajuda de empresas para poder custear minhas despesas no Rio de Janeiro” disse ela.

Medo

“Meu maior medo no momento é me lesionar, pois estou no começo e vejo que a luta olímpica vai abrir muitas possibilidades para mim, mas como sei da realidade que a luta traz, tenho muito medo. Já tive uma pequena lesão e isso me deixou muito triste”, expressou a lutadora.

Sonho

Jenny tem a meta de disputar competições internacionais representando o Brasil. E conta com o apoio da família para conseguir realizar este sonho.

“Eu estou sonhando grande, cada dia estou na expectativa de ir para outros países e poder lutar representando meu país, o meu objetivo em relação a isso é conseguir entrar na Seleção Brasileira, e ai depois de entrar, vou batalhar para participar das olimpíadas em 2020”.

“Graças a Deus tenho o apoio incondicional de minha família, meu pai apaixonado me fez ser também apaixonada pela luta, minha, mãe é minha fã numero um. Realmente eu estou focada na minha vida profissional como atleta por isso estou batalhando muito para isso”, revelou Jenny.

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