SAÚDE

Terceira idade cada dia mais presente nas academias da capital

Os idosos que praticam exercícios físicos tendem a dormir melhor e a desenvolver maior independência e autoconfiança

Reprodução

Não tem como evitar, a idade chega para todos, mas manter a disposição e uma boa qualidade de vida é essencial para retardar os declínios funcionais e restrições que a terceira idade pode proporcionar. A população idosa está crescendo no Brasil, por coincidência ou não, junto com ela cresce também a prática de atividade física dessa geração, que encontrou na academia uma fonte de saúde e bem-estar.

A participação dos idosos nas academias é reconhecida cientificamente como um ótimo fortalecimento da saúde física e até mental, proporcionando maior desempenho físico em atividades comuns do dia a dia e um pensamento mais jovem e entusiasmado para os mais velhos.

Em São Luís, a população mais idosa está cada vez mais ativa, transformando atividade física em rotina. Segundo Carlos Lima, coordenador fitness de uma academia da capital, a procura dos mais velhos por academia está crescendo. “A terceira idade já começa a representar um número importante por aqui, a procura é cada vez mais crescente e o benefício físico é indiscutível. A nossa ideia é aproveitar esse momento criando atividades para esse público, como por exemplo, o balé adulto voltado para esse perfil, que aos poucos vem sendo uma das atividades mais procuradas pela terceira idade, fora isso, temos a hidroginástica, a Superioga que começou a ser trabalhada agora também, fora outras atividades”, explica. Segundo ele, um idoso praticando musculação em uma academia, associado a trabalhos aeróbios, proporciona melhora na autoestima, e no condicionamento para tarefas do cotidiano, perdas de peso, aumento da massa muscular e o aumento da massa óssea.

A maior procura nessa idade é feita pelo público feminino, o que pode ser explicado pela preocupação maior das mulheres pela saúde. Aliás, para Carlos, esse é o principal objetivo da procura, a saúde, antes mesmo de qualquer vaidade que possa surgir. “Hoje a vaidade está sim, em alta com os idosos, mas a consciência de buscar atividades físicas em função de ter uma velhice mais saudável e uma independência física maior sem depender de ajuda de ninguém é maior, não esquecendo o quanto tudo isto mantém a mente muito mais sã, algo que eles zelam muito, tanto quanto o corpo”, conta.

Questionado também sobre alguma restrição na hora da prática dos exercícios para estes alunos, o coordenador conta que há casos de alunos que apresentam receita médica comprovando alguma necessidade especial. “Caso contrário, a atividade segue normal”, esclarece.

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