É eficiente? Chega rápido? É barato? Testamos o YetGo! E o resultado foi…
É eficiente? Chega rápido? É barato? Comparamos o serviço em relação a uma corrida de táxi para responder a todos esses questionamentos
Já testou o YetGo? Nós, sim! E descobrimos que optar por esse meio de transporte é, de fato, uma medida de economia para o bolso. O aplicativo de transporte concorrente do americano Uber, recém chegado em São Luís, já dispõe de 300 carros, segundo a empresa, entre modelos de luxo, comuns e táxis. Nosso teste identificou pontos negativos e positivos. Saiba sobre eles!
A experiência
Entre 12h e 14h saímos do Renascença II com destino à Cohab. O percurso: 8,8 quilômetros. Pedimos um carro comum. A primeira tentativa foi às 12h20. O Yet Go anunciava motoristas disponíveis, mas o app não concluía o pedido. Ficou uns cinco minutos conectando. Fizemos mais uma tentativa e nada de funcionar. Na terceira terceira vez, às 12h36, mudamos o celular e, utilizando smartphone com o sistema operacional iOS (Iphone), a conexão foi rápida. Em questão de segundos a solicitação foi concluída. Naquele momento, portanto, não funcionou com o Android. Ponto negativo para a solicitação.
Após a solicitação, o motorista nos ligou (é de praxe do YetGo contactar o cliente antes de iniciar a corrida). A espera durou seis minutos. Ficamos imaginando qual a cor do carro e como seria para identificá-lo. O Yet Go dar apenas o modelo e placa, não a cor. Mas não tivemos problema, já que nosso local de embarque não era tão movimentado. O condutor, um autônomo, busca uma renda extra trabalhando na YetGo. “Estou pensando em mudar de emprego, vi no aplicativo a oportunidade. Porém, como está no início, o movimento está fraco. Esta ainda é a minha segunda viagem. Mas acredito que com o tempo vá melhorar”, explicou o motorista. O atendimento foi bom. Em comparação à famosa balinha e água mineral do Uber o Yet Go, porém, fica para trás. Não existem essas regalias durante a viagem.
Percorremos as principais avenidas da cidade, dentre elas a Avenida Carlos Cunha e Avenida Jerônimo de Albuquerque, que geralmente, em horários de pico, possuem grandes engarrafamentos.
A economia
O serviço, ainda conta com alguns bugs no seu aplicativo, principalmente na plataforma Android, onde geralmente há uma certa dificuldade de localização no GPS e em atender as solicitações dos usuários. Em alguns casos, os condutores, por falta de experiência, acabam se atrapalhando ao executar a rota solicitada.
O Yet Go não apresenta a informação de cor do carro, o que, em nossa opinião, facilitariam a identificação e abordagem ao condutor.
O fato de existirem poucos carros cadastrados no sistema gera demora no atendimento a um chamado pelo app. Pra quem tem pressa, portanto, o YetGo ainda não é uma boa opção.
Pontos positivos
A economia, claro. A diferença surpreende. Quase 50% em economia em relação a uma corrida de táxi. Podemos citar ainda: a praticidade do serviço, cordialidade do motorista e não cobrança da taxa de cancelamento, que existe em seu concorrente, a Uber.
A Yet Go
O Yet Go começou a ser desenvolvido a mais ou menos um ano, em Belo Horizonte, até receber investimentos de grupos de Belém, no Pará, e Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. A franquia maranhense foi comercializada com pouco mais de 60 dias de atuação do novo serviço, que já funciona também em Cuiabá, além das capitais de origem dos investidores.
O aplicativo, 100% brasileiro, foi desenvolvido em Belém, no Pará, pelo chefe de departamento de TI da Yet Go, Raphael Canguçu, e lançado em novembro de 2016. Ele já está disponível para download no Android e Apple Store. Em pouco tempo, seu sucesso como franquia já ultrapassa os limites marcando presença em boa parte das capitais brasileiras com o propósito de ser a melhor plataforma de mobilidade urbana do país, especialmente, considerando-se custo/benefício.