Saúde

Chuvas aumentam riscos de contrair Leptospirose

Doença é causada por uma bactéria presente na urina de ratos e outros animais, transmitida ao homem ao ingerir água ou alimentos contaminados

Reprodução

Nesta época do ano, a chegada das chuvas traz o risco de contaminação de leptospirose. Esta é uma doença infecciosa e causada por uma bactéria chamada Leptospira, presente na urina de ratos e outros animais, transmitida ao homem ao ingerir água ou alimentos contaminados. O lixo jogado indevidamente nas ruas e terrenos baldios que favorecem o aumento da Leptospira.

A Dra. Sirlete Carvalho Rezende, médica da Fundação Pró-Rim, alerta que quando uma pessoa entra em contato com água contaminada, urina de ratos ou de outros animais, o ideal é buscar atendimento médico imediato. “É possível realizar testes rápidos com resultados disponíveis em 15 minutos”, destaca.

Apesar da maioria dos casos da doença ter cura após o tratamento adequado, as pessoas que tiveram contato com a água contaminada devem ficar atentas para os principais sintomas da doença, como febre, cefaleia, dor muscular, falta de apetite, náuseas e vômitos.
As complicações da Leptospirose podem levar a hemorragias graves, insuficiência respiratória, arritmias cardíacas, miocardite, insuficiência cardíaca congestiva e pancreatite aguda.

Outro problema grave que pode ocorrer é a insuficiência renal aguda. “O envolvimento renal torna-se relevante na doença de Weil, tipo mais severo da enfermidade. Além do comprometimento renal o paciente pode apresentar icterícia, hemorragia pulmonar difusa, edema pulmonar e insuficiência respiratória aguda. A injúria renal aguda pode ocorrer ente 10 a 80% dos casos de leptospirose e está associada à maior mortalidade com necessidade de tratamento”, alerta a médica.

O tratamento, segundo a especialista, é por meio de antibióticos, eficazes tanto na fase inicial, quanto na fase tardia da doença. “Nos casos de envolvimento renal está indicado a realização de hemodiálise. Em casos de implicações pulmonares, deve-se considerar a necessidade de ventilação artificial para proteção das vias aéreas”, finaliza.

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