MORTA NA PORTA DE CASA

Autoridades se solidarizam pela morte da policial civil

Iran Cerqueira Santos foi assassinada na noite dessa última quinta-feira

Reprodução

Durante toda sexta-feira mensagens de solidariedade foram prestadas a vítima assassinada na noite dessa quinta-feira.
O Secretário da Sociedade Maranhense de Direitos Humanos (SMDH) Francisco Gonçalves, divulgou Nota de Pesar lamentando a morte trágica da policial civil Iran Cerqueira Santos, vítima de emboscada na noite desta quinta-feira (3), no bairro Araçagy.
Confira a nota na íntegra: “Em nome da Secretaria de Estado de Direitos Humanos e Participação Popular (Sedihpop), expresso a solidariedade da nossa equipe aos familiares, amigos e colegas da policial civil Iran Cerqueira Santos. Entre outras atribuições, Iran Santos participava do grupo de escolta que fazia diligências com a equipe do Programa de Proteção a Vítimas e Testemunhas Ameaçadas, ação do Governo do Maranhão através da Sedihpop e executada pela Sociedade Maranhense de Direitos Humanos (SMDH). Que o crime seja apurado e os responsáveis punidos, conforme a Lei”. 
A deputada Eliziane Gama e a delegada de polícia civil Nilmar Da Gama Rocha também divulgaram nota lamentando a morte de Iran Santos
Nota da delegada de polícia civil Nilmar Da Gama na íntegra:
Minha parceira Iran Cerqueira Santos, Investigadora de Polícia Civil do Estado do Maranhão

“Ela era uma Policial …
Enquanto todos dormiam ela estava em lugares inimagináveis, matagais intransponíveis, bueiros fétidos, casas abandonadas, entre outros lugares a que alguém normal se recusaria ir;

Enquanto todos dormiam ela estava em alerta máximo, tentando não apenas defender pessoas que nunca viu, nem mesmo conhecia, mas também tentando sobreviver;

Enquanto todos dormiam, no aconchego de suas casas debaixo dos cobertores, ela estava nas ruas debaixo da forte chuva, com frio e cansada madrugada adentro;

Enquanto todos dormiam, ela estava travestida de herói e mesmo não tendo superpoderes estava pronta para enfrentar o perigo, para desafiar a morte e, ‘quiçá, sobreviver’;

Enquanto todos dormiam, ela estava dividida entre o medo da morte e a árdua missão de fazer segurança pública;

Enquanto todos dormiam ela sonhava acordada com um futuro melhor, com o devido respeito, com um justo salário, com dias de paz, mas principalmente com o momento de voltar para casa e de olhar seus familiares, amigos e seus filhos e dizer-lhes que foi difícil sobreviver a noite anterior, que foi cansativo e até frustrante, mas que estava de volta e que tinha por eles o maior amor do mundo.

Ela só desejava voltar para casa viva …”

O luto pela perda de uma companheira é incomensuravelmente doloroso

O sindicato dos servidores da policia federal do maranhão ainda pouco também se manifestou através de nota

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