Marisco

Projeto incentiva o cultivo de sururu em Bequimão

Mais de 30 habitantes do povoado já foram capacitados no manejo e cultivo de moluscos

Cultivo de sururu em Bequimão

Como parte das ações voltadas para o desenvolvimento da aquicultura no estado, a Secretaria de Agricultura, Pecuária e Pesca (Sagrima) iniciou as atividades do módulo experimental para cultivo de sururu, no município de Bequimão, povoado de Paricatiua.

O primeiro povoamento de sementes aconteceu neste fim de semana, com acompanhamento de técnicos da Sagrima, além de pesquisadores da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) e da prefeitura do município. Mais de 30 habitantes do povoado já foram capacitados no manejo e cultivo de moluscos e agora tem na atividade mais uma fonte de renda.

O sistema aplicado é o longline (linha longa), onde uma corda sustenta o sururu em cultivo. No projeto de Bequimão, o longline possui em torno de 70 metros e produzirá cerca de 100kg de sururu por ciclo, onde cada ciclo tem duração de quatro meses.

“A gente tinha uma grande expectativa com esse projeto, porque sempre vimos que tinha potencial para a produção, mas faltava o suporte. O empenho da equipe da Sagrima em dar assistência e fornecer os equipamentos foi mais até do que a gente esperava. Agora, já queremos produzir em escala para ser nossa fonte de renda”, disse Odoriel Barata, presidente do Sindicato dos Pescadores Profissionais Artesanais, Aquicultores, Marisqueiros e Trabalhadores da Pesca do município de Bequimão-MA.

O objetivo do projeto é já ter produção em escala comercial, como o que já acontece com o cultivo de ostras em Humberto de Campos, cujos produtos chegaram aos supermercados pela primeira vez em 2016. Esse projeto, por sua vez, será ampliado para Icatu e Primeira Cruz ainda este ano.

Para o secretário da Sagrima, Márcio Honaiser, o cultivo de sururu no estado tem grande potencial de crescimento. “Esse projeto será um importante complemento à renda de marisqueiros e pescadores do estado, dando a eles, inclusive, a possibilidade de inserção num mercado formal, abrangendo não somente o mercado maranhense, como outras regiões do país, já que é alta a demanda por esses mariscos”, explica.

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