George Soros tem ligação com mais de 50 grupos que participaram da “Marcha das Mulheres”
Grupos pró-aborto, ambientalistas e até que abordam questões raciais e religiosas foram identificados na marcha
A “Marcha das Mulheres” em Washington foi um dos acontecimentos que mais chamaram atenção neste início da era Trump. Milhares pessoas, a maioria mulheres, tomaram as ruas de Washington D.C., capital americana, para protestar contra o recém empossado presidente dos Estados Unidos.
A cobertura midiática foi intensa por todo mundo e a ideia se espalhou por outras regiões do globo, como em Paris na França; Londres, Inglaterra e até Berlim na Alemanha, que tentaram algo semelhante mas sem muito sucesso.
Apesar de muitos enxergarem o ato com algum romantismo e pureza de ideal, o que se descobriu é que George Soros tem financiado, ou tem estreito relacionamentos com, pelo menos 56 dos “parceiros” que promoveram a marcha, segundo investigação da jornalista Asra Q. Nomani, publicado pelo New York Times.
A começar por uma das instituições centrais do ato, a Planned Parenthood – que em 2015 teve seus líderes flagrados comercializando partes de bebês abortados. Trump já anunciou que pretende cortar o financiamento federal dado a instituição, ao menos em suas filiais internacionais.
Outros aliados de Soros são o Conselho Nacional de Defesa de Recursos, que se opõe às políticas ambientais da Trump, o MoveOn.org (que foi ferozmente pró-Clinton), a Rede de Ação Nacional – que tem um ex-diretor executivo, elogiado por Obama, conselheiro sênior Valerie Jarrett.
Outros beneficiários de Soros são a União Americana de Liberdades Civis, o Centro de Direitos Constitucionais, a Amnistia Internacional e a Human Rights Watch, todos participantes do ato.
Houveram também entidades islâmicas na “Marcha da Mulher” como o “Conselho sobre Relações Americano-Islâmicas”. Os parceiros também incluem o Southern Poverty Law Center (SPLC), que erroneamente rotulou Maajid Nawaz, que é um reformista muçulmano, como um “extremista anti-muçulmano” em um relatório tendencioso divulgado antes das eleições. O SPLC confirmou que Soros financiou o seu relatório “anti-muçulmanos extremistas” que tendenciosamente atacou Nawaz. O bilionário Soros também é parceiro da Associação Árabe-Americana de Nova York, cuja diretora executiva, Linda Sarsour, é uma co-presidente de marcha.
Outro dado é que pelo menos 33 das 100 “mulheres de cor” (termo usado para designar mulheres que não são caucasianas), que inicialmente protestaram contra a eleição Trump, trabalham em organizações que recebem financiamento de Soros, na áreas do ativismo “preto-marrom”.
Vale lembrar que em Davos, Soros disse a repórteres que Trump é um ” aspirante a ditador”. De sua parte, uma porta-voz da fundação Open Society de George Soros, informou em um comunicado.
“Houveram muitos relatos falsos sobre George Soros e a Open Society financiando protestos na esteira das eleições presidenciais nos EUA. Não há verdade nesses relatos. Apoiamos uma ampla gama de organizações – incluindo aquelas que apoiam mulheres e minorias que historicamente têm sido negadas a igualdade de direitos. Muitos dos quais estão preocupados com as mudanças de política que podem ocorrer. Estamos orgulhosos do seus trabalhos [ das organizações]. Nós, naturalmente, apoiamos o direito de todos os americanos a reunirem-se pacificamente e a fazerem petições ao seu governo – um pilar vital e constitucionalmente salvaguardado de uma democracia funcional”, justificou a representante da Open Society.
Open Society e George Soros no Brasil
No Brasil, Soros e sua fundação ajudam ONGs como a DDH – Instituto de Defensores de Direitos Humanos – que inclusive já fez doações para a campanha do candidato Marcelo Freixo, do PSOL, no Rio de Janeiro. O portal Mídia Ninja também já admitiu receber verbas da Open Society e, por fim, o ministro do STF, Luís Roberto Barroso, que recentemente tratou sobre aborto na Suprema Corte, já teve palestra sua promovida pela mesma Open Society, conforme divulgado em postagem em seu site oficial em 26 de junho de 2014.