Confira as bandas que eram proibidas na União Soviética
Bandas e artistas eram apontados como propagadores de “neofascismo”, “nacionalismo”, “homossexualismo”, “erotismo” e outras causas
A extinta União Soviética (URSS) entrou para a história no século XX como um dos regimes mais brutais e cerceadores da história.
Curiosamente um exemplo disso se dá na cultura pop, onde o regime socialista chegou a proibir inúmeras bandas e artistas de fazerem shows, tocarem nas rádios locais e de comercializarem seus álbuns.
Os motivos das proibições são os mais diversos – por exemplo, a banda australiana AC/DC foi banida acusada de neofascismo e violência. Já a britânica Judas Priest foi classificada de anticomunista e racista.
O nome “Kenet-Hit” aparece na lista e refere-se a banda californiana Canned Heat, que foi acusada de “homossexualismo”. Mas e o Village People? Estranhamente recebeu o selo de “violência”.
Outras acusações insólitas dos soviéticos foi classificar o Black Sabbath de “obscurantismo religioso” e o Kiss como propagador de “nacionalismo”.
A lista extraordinária pode ser conferida na página 215 do livro “Everything was Forever, Until it was No More: The Last Soviet Generation” – sem tradução para português – mas que seria algo como “Tudo era para sempre, Até que não mais: A última geração soviética” do autor Alexei Yurchak.
Confira a lista em língua russa e depois em inglês: