MUDANÇAS?

Aborto poderia ser proibido em 33 estados americanos

Caso a Suprema Corte dos Estados Unidos anule a decisão “Roe v Wade” de 1973, estados poderiam proibir a prática

Reprodução

O aborto pode se tornar ilegal em mais da metade dos estados americanos, se o futuro Supremo Tribunal dos Estados Unidos anular a decisão “Roe v Wade” de 1973, de acordo com um novo relatório da organização Center for Reproductive Rights, segundo informou a rede NBC.

“Mais de 37 milhões de mulheres em 33 estados estão em risco de viver em um estado onde o aborto pode se tornar ilegal”, alarmou o grupo.

O relatório foi emitido para observar o 44º aniversário da decisão da Suprema Corte e baseia-se no fato de Donald Trump dizer durante sua campanha presidencial que ele nomearia “juízes pró-vida” para a Suprema Corte.

Se a Suprema Corte derrubar “Roe v Wade”, “a decisão retornará para os estados, e os estados, em seguida, farão suas determinações.”

O alarde da organização está baseado em uma análise do controle partidário em legislaturas estaduais e governos, bem como em leis existentes e disposições constitucionais. O relatório disse que 22 estados estavam propensos a proibir o aborto, sendo a maioria do centro e do sul dos EUA.

Quatro deles – Louisiana, Mississippi, Dakota do Norte e Dakota do Sul – possuem leis que automaticamente tornariam o aborto ilegal se “Roe v Wade” fosse derrubado.

Onze estados foram classificados como estando em risco intermediário. E nos 17 restantes, os “direitos” ao aborto parecem seguros.

“Não podemos voltar aos dias antes da decisão, quando algumas mulheres colocavam suas vidas em risco quando precisavam terminar uma gravidez”, disse Nancy Northup, presidente do Centro.

O presidente Trump prometeu nomear prontamente um substituto para o juiz Antonin Scalia, porém qualquer candidato que se opuser à decisão que permitiu a prática do aborto, teria a mesma opinião do antigo magistrado Scalia. Entretanto o que mete medo nos promotores do aborto é o fato de Trump poder indicar possivelmente mais dois nomes para o tribunal, a fim de transformar a legislação, tornando a possibilidade de mudança bem real.

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