Seguindo uma fórmula que tem sido usada com frequência no cinema, o best-seller Fallen, da escritora norte-americana Lauren Kate, ganhou uma adaptação para as telonas, que estreia amanhã nos cinemas brasileiros. A expectativa é transformar o sucesso de vendas – foram mais de 10 milhões de exemplares vendidos em todo o mundo – em um resultado parecido nas bilheterias.

O primeiro livro da saga Fallen foi lançado em 2009 nos Estados Unidos, logo aparecendo na lista de mais vendidos e, no ano seguinte, a obra chegou ao Brasil. O enredo gira em torno da história de amor entre Lucinda Price, uma jovem de 17 anos, e Daniel Grigori, um jovem misterioso, que, na verdade, é um anjo caído.

Até 2012, Lauren Kate lançou mais três obras da série: Tormenta, Paixão e Êxtase. Até por isso tudo indica que a produção cinematográfica possa se tornar uma saga, a exemplo de Crepúsculo, de Stephenie Meyer, saga produzida pelo mesmo estúdio que leva Fallen às telonas. Segundo a autora, que esteve no Brasil para participar da Comic Con Experience em São Paulo, uma sequência do primeiro filme, dependerá da bilheteria.

Na versão dos cinemas, coube ao roteirista Michael Arlen Ross, que trabalhou em Turistas (2006) e Os descartados (2015), adaptar a história de Lauren Kate (que é a produtora-executiva do filme), com auxílio da dupla Nichole Millard e Kathryn Price, que trabalhou junto no longa Treinando o papai (2007). A direção ficou por conta de Scott Hicks, que já tem experiência com adaptações. Ele foi responsável pela direção da versão cinematográfica do livro Um homem de sorte, de Nicholas Spark. “Meu desafio, na composição do mundo de Fallen, foi transportar os espectadores para o ambiente de paixão intensa que move o triângulo amoroso adolescente”, contou em material de divulgação do filme.

No filme, Lucinda (Addison Timlin), uma jovem com problemas de piromaníaca é mandada para o reformatório Sword & Cross. Lá, conhece os misteriosos Daniel Grigori (Jeremy Irvine) e Cam Briel (Harrison Gilbertson), que na verdade são anjos caídos que há milênios lutam pelo amor da jovem. A história acompanha a descoberta da protagonista em relação a história dos anjos caídos.

Assim como acontecem em Crepúsculo, o visual do filme é sombrio unido ao ambiente de um romance impossível e amaldiçoado. “Criar a atmosfera que assombrava Luce demandou um notável trabalho de efeitos visuais. Com outras artes do cinema, como maquiagem, cabelos e figurinos, todos estes elementos foram conjugados para criar um mundo, ao mesmo tempo, crível e atento à sensibilidade da nossa audiência primária, tanto a feminina, quanto a masculina”, afirmou Scott Hicks.