Infernizando – Vendo a oposição ao governo perder o discurso na Assembleia Legislativa do Maranhão diante da quantidade de obras inauguradas e os salários dos servidores em dia levou o deputado estadual Adriano Sarney, o derradeiro herdeiro do grupo Sarney, a infernizar Flávio Dino com a campanha “Mais Impostos”. Entre a gula do governo no aumento das taxas, o parlamentar descobriu que estavam cobrando os miseráveis do Maranhão, o mesmo que o governo afirma ter sido criado pelo seu grupo político durante quatro décadas de poder.

Apelando – Sem mais nenhum prazo viável, deixou de cumprir pela terceira vez, o presidente da Câmara de Vereadores de São Luís, Astro de Ogum, corre o grave risco de ser condenado pelo juiz Douglas Martins, caso não entregue, com urgência, a lista completa dos funcionários, com os salários, na Vara de Interesses Difusos. Mesmo pagando a folha todos os meses, afirma que não consegue imprimir os dados determinados pela justiça, alegando dificuldades financeiras para informatizar o RH, a página da transparência e implantar o controle biométrico. Apesar de contar com uma verba mensal que dizem ultrapassar os R$ 6 milhões.

Beatificado – Ainda repercute a longa entrevista concedida pelo governador Flávio Dino, na semana passada, na Rádio Timbira, com âncora do radialista Gilberto Lima, respondendo, ao vivo, durante duas horas, perguntas dos ouvintes e de radialistas de regiões do Maranhão. Sem fugir dos temas, afirmou que muito estava sendo realizado, detalhando cada ação e suas dificuldades, ficando beatificado pelos mais incrédulos críticos com sua coragem em expor os assuntos. Evidente, que não faltou pancadas para o grupo Sarney.

Mais Gosta – Para completar a sua exposição de papel cumprido, o governador resolveu, no mesmo dia 15, às 20h, no Facebook, fazer um junta o povo para conversar no “Batepapo com Flávio Dino, dois anos de mudança”. Membros do governo afirmaram que ainda foi pouco para tantos projetos. Os comunistas gostam de mostrar nos mínimos detalhes.

Rede – Intrigante a facilidade com que expande a prostituição explícita, afrontando as famílias, nas principais avenidas do Turu e Olho d’Água. Em pleno dia, seguindo as madrugadas, travestis e mulheres vendem o corpo sem haver uma ação do Sistema de Segurança. Resta saber quem sustenta e protege esta rede de prostituição.

Boa Praça – Verdade que as praças públicas criam o fator de convivência e segurança nos entornos dos bairros. Deve ser esta a leitura do governador Flávio Dino e do prefeito Edivaldo Holanda para reformarem e construírem tantas praças. Os humoristas de plantão afirmam não restar dúvida que a dupla vai ser sempre lembrada como “Boa Praça”.

Laços – Todos os aliados do senador Sarney sempre afirmam que uma das suas virtudes está em nunca abandonar os que o servem. O ex-secretário Fábio Gondim pode atuar como uma destas testemunhas, depois da desastrosa passagem pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal foi gentilmente acolhido como chefe de gabinete do senador Roberto Rocha. Conhecedor e funcionário de carreira do Senado Federal vai auxiliar o parlamentar, ampliando os laços do Sarney com o Rocha para 2018.

Em meio à crise, o Maranhão paga o segundo melhor salário aos professores no Brasil. Palavras de Flávio Dino, na entrevista da Rádio Timbira, que virou a frase de campanha do candidato do Sinproessema apoiado pelo PCdoB

Descanso – Enquanto a família do ex-governador João Castelo segue silenciosamente consternada pelo seu falecimento, figuras continuam o debate do bem e do mal sobre a sua trajetória política. Dos apaixonados aos críticos, todos são unânimes em afirmar que Castelo sempre teve uma postura resistente a esquerda, mesmo quando rompeu com Sarney manteve sua posição conservadora de direita.

Encerrou – Fica evidente que com o falecimento do pai João Castelo finda a história política da sua filha Gardeninha. Ex-deputada, eleita pelos redutos da família e pela irrigação financeira de empresários ligados à gestão na Prefeitura de São Luís, deve chegar à conclusão que não conta com mais nenhum desses benefícios para tentar novo pleito eleitoral. Sobra a opulenta herança financeira familiar.

Imune – Incontestável que o Prêmio José Augusto Mochel tem o papel de reverenciar os militantes de esquerda, que lutaram contra a ditadura militar e fortaleceram o socialismo e o comunismo. Figuras conservadoras torcem o nariz para os homenageados, mas os organizadores observam que todos os agraciados, nestes dez anos, desde a criação do prêmio, nunca tiveram uma denúncia de corrupção.