Política

Obama recebe nesta quinta, na Casa Branca, o presidente Trump

Ao fim de uma campanha agressiva e de uma votação surpreendente, republicanos e democratas acenam à conciliação

Foi em meio à madrugada de celebração, em Nova York, que Donald Trump atendeu o esperado telefonema do homem de quem receberá as chaves da Casa Branca, em janeiro. Em um diálogo descrito como “muito agradável” pela chefe de campanha do presidente eleito, Kellyanne Conway, Barack Obama cumprimentou o vitorioso e convidou-o para uma reunião na manhã de hoje, na mansão presidencial, para que as equipes de ambos comecem os trabalhos da transição. Mais tarde, minutos depois de Hillary Clinton discursar reconhecendo a derrota, foi a vez de o presidente falar à imprensa sobre a histórica e surpreendente eleição — com direito a elogios para o tom conciliatório do pronunciamento feito pelo vencedor durante a festa no hotel Hilton Midtown.
“Assegurar uma transição de poder harmoniosa é uma das prioridades que o presidente identificou no início do ano, e encontrar o presidente eleito é a próxima etapa”, diz o comunicado da Casa Branca sobre o telefonema. Nos jardins da mansão, no primeiro pronunciamento público sobre o desfecho da disputa, Obama procurou reforçar os apelos do vencedor e da derrotada à reconciliação de um país que, pela quinta eleição presidencial seguida, mostrou-se nas urnas dividido praticamente ao meio. “
“Antes de tudo, somos americanos. Antes de tudo, somos patriotas. Todos queremos o melhor para este país”, afirmou. “Foi o que ouvi no discurso de Trump. Foi o que ouvi quando falei pessoalmente com ele. E me senti animado com isso.” Além de desejar êxito ao sucessor, o presidente elogiou a candidatura histórica de sua ex-secretária de Estado, primeira mulher a disputar a Casa Branca por um dos dois grandes partidos.
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