ELEIÇÕES EUA

Maranhense que vive nos EUA relata clima pós eleição

Para a brasileira, o americano se acha autossuficiente, mesmo que seja um país com dependência de produtos externos

O candidato republicano Donald Trump venceu uma das corridas mais acirradas à Casa Branca, vencendo a ex-senadora Hillary Clinton, do Democratas, com uma margem apertada.
Uma das marcas da campanha do empresário foi o discurso pouco acolhedor às minorias, como latinos, muçulmanos, gays e negros. Assim, O Imparcial conversou com uma maranhense que há um ano mora na Flórida com o esposo e o filho de 13 anos.
O medo de um expurgo das minorias parece não ser algo real para Andreia Ribeiro, de 39 anos. Segundo ela, o “alvo” da nova gestão serão os imigrantes ilegais. “Estudantes e turistas”, mesmo os latinos não serão afetados com as políticas para fazer a América grande novamente. Entretanto, Andrea classifica toda a eleição como um “erro”.
“Não nos afeta muito, estamos aqui estudando. Apesar de ter achado um erro essa eleição, duas opções tão ruins, não esperava pelo pior. O Trump vem caçando imigrantes, que são aqueles que entraram pelo México sem permissão, e ainda aqueles que cometeram algum delito em solo americano”, comentou.
Para a brasileira, que estuda Inglês, o americano se acha “autossuficiente”, mesmo que seja um país com “dependência de produtos externos”.
“O que mais me surpreendeu é o fato de o mundo está cada vez mais liberal e com tantos protestos a favor dos direitos individuais e aqui ser eleito um candidato que declaradamente assedia mulheres e acha correto e que trata pessoa como se fossem moeda de troca ainda na época da escravidão”, declarou.
Questionada sobre como está verdadeiramente o clima entre seus vizinhos e conhecidos, Andréa disse que todos os seus vizinhos eram pró Trump. Ela reconhece que para a maioria do país não á sentimento de erro.
“Olha, eu entendo que se a maioria o elegeu, não acredito que o sentimento geral aqui é de que tenha sido um erro. Essa eleição aqui foi muito parecida com Dilma e Aécio no Brasil. Quem ama um odeia o outro”, reforçou.
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