O trabalho de vistoria em instituições e órgãos da gestão estadual para prevenir possíveis focos do mosquito Aedes aegypti, realizado pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), caracteriza mais uma etapa da campanha ‘Maranhão Contra o Aedes’. Nesta fase inicial, a campanha prevê inspeção aos prédios públicos por técnicos de campo da Superintendência de Epidemiologia e Controle de Doenças da SES.

Na última quinta-feira, 24, na sede da SES, foi realizada na Secretaria de Estado da Mulher (Semu), acompanhada pelo secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula, a subsecretária Karla Trindade, a secretária de Estado da Mulher, Laurinda Pinto, e pela superintendente de Epidemiologia e Controle de Doenças da Secretaria Adjunta de Atenção Primária e Vigilância em Saúde da SES, Maria das Graças Lírio Leite. A mobilização nacional, realizada pelo Governo do Estado e Ministério da Saúde (MS), no próximo dia 2 de dezembro, também será voltada para os órgãos públicos.

“Iniciamos essa campanha com uma concreta mobilização nas secretarias de estado para que haja um posicionamento de todos os servidores, inclusive, replicando as informações e ações de enfrentamento. A previsão é de um período chuvoso mais forte, por isso, estamos nos preparando para evitar os possíveis focos, pois nossa expectativa é diminuir o índice de infestação e doenças transmitidas pelo mosquito”, ressaltou o secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula. 

Durante as visitas, são eleitos brigadistas responsáveis pela fiscalização semanal das áreas internas e externas da instituição. No próximo dia 29 de novembro, será realizada no prédio da Secretaria Adjunta da Política de Atenção Primária e Vigilância em Saúde uma reunião com todos os brigadistas eleitos pelas instituições, para esclarecer dúvidas e pontuar como será o trabalho permanente desenvolvido por eles nesses locais públicos.

A secretária de Estado da Mulher, Laurinda Pinto, pontua de forma positiva a iniciativa e considera uma forma de atentar para a prevenção de doenças que influenciam na vida das mulheres, como o zika vírus, que interferem em uma gestação saudável e causa a microcefalia nos bebês.

“Os órgãos públicos precisam ter clareza de seu importante papel nessa campanha, pois a consequência da falta de cuidado atinge a todos e. do ponto de vista da mulher, é ainda maior como a possibilidade da microcefalia, ocasionada pelo zika vírus. Temos nos empenhando, principalmente no que se refere a essa prevenção, para que outras mulheres não tenham a possibilidade de terem seus filhos gerados com essa sequela”, afirmou a secretária Laurinda Pinto.