Estética

Rinoplastia: Uma cirurgia de delicadeza

Pacientes procuram cada vez mais a cirurgia tanto para melhorar a estética, quanto para corrigir algum problema no nariz.

Quantas pessoas você conhece que se queixam de uma ou outra imperfeição no nariz? Muito grande, pequeno, achatado, arredondado, fino, grosso… A insatisfação não é por acaso. Por se localizar no centro do rosto, o nariz causa grande impacto na aparência. E é por isso que a cirurgia no nariz, a rinoplastia, é uma das mais solicitadas entre as pessoas que procuram um cirurgião plástico. E quando é feita, percebe-se uma mudança na face inteira e não somente no nariz. Por essa razão, ela deve ser uma operação discreta.
Para o cirurgião plástico Dr. Guilherme Monteiro, o grande cuidado do profissional é saber individualizar cada paciente e cada procedimento, pois cada nariz tem seus detalhes anatômicos e ângulos que devem ser levados em consideração no planejamento da cirurgia.
Rinoplastia
Há um equilíbrio estético entre o nariz e o rosto diferente para cada pessoa. Portanto, o cirurgião deve estudar cada caso atenciosamente para que a cirurgia seja realizada da melhor forma, de acordo com as necessidades do paciente. Como em todo procedimento estético, o objetivo da cirurgia é dar um aspecto natural ao indivíduo, e na rinoplastia isso não é diferente.
“Um rosto bonito não deixa de ter suas peculiaridades, porém nada é mais notável em uma face bonita que o nariz. O grande problema que percebo, desde a minha época da formação em cirurgia plástica, é que muitos colegas não se empenham em aprender o suficiente sobre a rinoplastia. Em minha opinião, esta é a cirurgia com a maior curva de aprendizado e detalhes que possuímos. Não basta querer fazer rinoplastia, o cirurgião plástico tem que saber as proporções de beleza da face. Não há receita de bolo ou técnica que sirva para vários pacientes”, aponta Dr. Guilherme.
A rinoplastia é a cirurgia plástica indicada para correção estética do nariz e também uma prática bastante antiga. Estima-se que tenha sido desenvolvida entre o final do século XIX e o início do século XX. Obviamente, nos dias atuais, há um amplo conhecimento da fisiologia nasal, bem como da anatomia do segmento nasal. Com isso, há uma constante evolução das técnicas de plástica nessa região. O que serve e o que é recomendado é que a plástica fique a mais natural possível. Para isso, Dr. Guilherme cita técnicas modernas e diz que hoje não se admite que um nariz não seja natural e funcional.
“Vou dar um exemplo: você pode ter um telhado muito bem pintado, mas a casa não ter ventilação adequada, ou pior… o telhado cair sobre sua cabeça. É dessa forma que encaro a rinoplastia moderna: Funcional e estrutural, além de delicada e proporcional. A rinoplastia estruturada da escola do Dr. Jack Gunther em Dallas (o qual tive a honra de conhecer e ser monitor em alguns de seus cursos nos EUA) e do Dr. Rod Rohrich é a que seguimos e realizamos. Muitos princípios de outras escolas são incorporados também como o enxerto de dorso do Dr. Onur Erol e Dr. Volney Pitombo. O intuito é de suavizar os traços naturais e aproximá-los dos ângulos e proporções de beleza da face, sempre lembrando que a função respiratória deve ser mantida e se possível melhorada.
Rinosplastia
Procura diversificada pela naturalidade
Por ser uma cirurgia complexa, conforme aponta Dr. Guilherme Monteiro, e por receber pacientes que apresentam as mais variadas necessidades, é importante sempre buscar uma reciclagem. Como membro da American Society for Aesthetic Plastic Surgery, Dr. Guilherme Monteiro sempre vai a congressos nos Estados Unidos e Canadá. No último, que ocorreu em San Francisco, participou do curso de rinoplastia em cadáveres.
“Não é raro receber em meu consultório pacientes vítimas de acidente na face que querem voltar ao seu estado original. Já recebi até pacientes lutadores de artes marciais (e entendo como pode ser o trauma uma vez que sou praticante e instrutor de defesa pessoal). O maior problema que vejo é com pacientes com expectativas irreais e ilusórias. Pior ainda é receber pacientes que já operaram há algum tempo e têm sequelas graves que são difíceis de corrigir. Explicar as limitações da operação nem sempre é fácil. Quando consigo que meu paciente entenda a melhoria de proporção e de suavidade que ele pode ter da cirurgia, o pós-operatório é bem mais tranquilo e simples”, explica o médico.
Avaliação
“Na consulta inicial, que pode demorar mais de uma hora, explico o que vejo no paciente: as proporções, detalhes e as alterações que percebo. Assimetrias são sempre vistas e mencionadas para o candidato à rinoplastia. Depois da avaliação, detalho o plano cirúrgico que faremos e como corrigir ou melhorar as estruturas. As dúvidas são resolvidas e segue-se a solicitação dos exames.”
Procedimento cirúrgico
“A cirurgia é feita geralmente sob anestesia geral (prática que leva mais segurança para o paciente, anestesista e cirurgião plástico). Imagine só um detalhe de milímetros de uma ponta nasal sendo perdido porque o paciente mexeu bem na hora do ponto crucial.”
Pós-operatório
“Terminada a operação, o paciente fica uma semana com um curativo plástico moldando o nariz e depois só curativos de micropore por mais uma semana. A preocupação maior que vejo no consultório é em relação à dor e felizmente isso não ocorre normalmente nos pacientes, mesmo nos que realizamos osteotomias.”
Sobre o médico

Dr. Guilherme

Dr. Guilherme Monteiro é graduado em Medicina pela Universidade Federal do Maranhão, possui Residência em Cirurgia Geral pelo Hospital de Clínicas Alberto Lima (AP), Especialização em Cirurgia Plástica pelo Hospital Federal da Lagoa (RJ) e tem experiência em Cirurgia Plástica Restauradora, pós-trauma e estética. Membro titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica; membro da Sociedade Brasileira de Queimaduras, da American Society for Aesthetic Plastic Surgery ( ASAPS) e da International Society of Aesthetic Plastic Surgery (ISAPS).
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