São Luís é uma das 18 capitais do país em que a escolha de quem ocupará o cargo mais alto do executivo municipal será decidida neste domingo, 30, no segundo turno das eleições 2016.
A cidade tem índice de mortalidade infantil de 17,12 por mil nascidos vivos (a média do Brasil é de 12,89 por mil, dados do IBGE de 2014), taxa de analfabetismo de 5,92% (no Brasil a taxa é de 11,82%), 67,1 Homicídios por arma de fogo (HAF) por cem mil habitantes, segundo o Mapa da Violência 2016 (3º pior índice entre as capitais brasileiras. O Brasil tem 30,3 HAF por 100 mil habitantes) e 29,11% de domicílios com renda per capita mensal de até meio salário mínimo, segundo dados do IBGE de 2010.
A cidade possui mais de um milhão de habitantes e um Produto Interno Bruto de R$ 23 milhões, e quem sentar na cadeira mais alta do Palácio de La Ravardière terá pela frente quatro anos de mandato com a tarefa de cuidar melhor da cidade, como apontado por eleitores ouvidos por O Imparcial, que responderam à seguinte pergunta: “O que você espera do próximo prefeito de São Luís, seja ele quem for?”
“Espero que o prefeito melhore a segurança da cidade e corrija as falhas no sistema de educação. As crianças precisam de escolas boas. Outra coisa que tem urgência é o saneamento”, Éden Soares, 29 anos, Biólogo.
“A cidade precisa de mais cuidado. Que o prefeito continue o que está fazendo, e, se trocar, que o novo pense na cidade com carinho, porque São Luís é um patrimônio histórico, ela merece ser bem cuidada. Os eleitores acreditam em quem votam, e merecem ser respeitados”, Jaqueline, servidora pública.
“São Luís é tão linda, e poderia ser melhor tratada. Ainda não decidi em qual dos dois vou votar, mas seja quem for que ganhe essas eleições, espero que cuide melhor da cidade, em todos os sentido“, Georgiana Mourão, 40, corretora.
“O que ele tem que fazer é arrumar o transporte. Os ônibus aqui demoram demais. Seja lá quem ganhe essa prefeitura, isso tem de ser resolvido”, Genilson Cantanhede, 23, pintor.
“Espero que o prefeito eleito cumpra tudo que prometeu, e que realmente melhore São Luís. Está faltando segurança e saúde”, Samira Nogueira, 27 anos, autônoma.
“Os problemas da cidade são uma conjunção de fatores. Há a inércia da prefeitura e a população não investiga os candidatos. As pessoas menos favorecidas são influenciadas muito facilmente com compra de votos”, Gilberto Brandão, 19, estudante.
“Espero que nesse novo ciclo de governo, independente de qual seja, haja uma preocupação na manutenção das obras, e espaços que constroem. Parece que é costumeiro construir algo e em pouco tempo aquela praça, reserva ambiental, que seja, estar devastada pelos maus-tratos e falta de manutenção”, Gabriela Lages, 25 anos, cientista social.
“Não tem banheiros públicos, o prefeito nunca fez. As árvores dos canteiros da cidade são amendoeira e mangueira, coisa antiga. Eles não tratam, eles passam cal na calçada. Numa cidade tropical, com uma temperatura elevada, quanto mais terra melhor”, Pedro Barros, 62 anos, bioquímico.
“Eu não voto justamente porque as coisas que espero de qualquer político nunca se concretizam. Mas, em uma utopia, em esperar algo bom vindo de algum político, gostaria
que o prefeito de São Luís fosse empático, que entendesse as necessidades da população para
fornecer soluções viáveis e reais para os problemas de educação, saúde, saneamento básico e segurança que temos em abundância na cidade”, Milena Cantanhede, 26 anos, designer de produtos.
