O americano de origem afegã, Ahmad Khan Rahami foi detido nesta segunda-feira em linden, Nova Jérsei, após troca de tiros com a polícia norte americana. Ele é suspeito de ligação com o atentado que deixou 29 pessoas feridas no último sábado (17), em Nova York (EUA).
Em coletiva de imprensa após a detenção, o prefeito de Nova York, Bill de Blasio, disse acreditar que a explosão foi um ato terrorista. “Temos todas as razões para acreditar que foi um ato de terror”, afirmou a jornalistas. Antes, de Blasio havia afirmado à rede ABC que as autoridades se inclinavam “cada vez mais na direção de que se tratou de um ataque terrorista específico”.
Suspeita-se que, além da explosão em Nova York, Rahami seja o responsável por uma bomba deixada em Seaside Park, no estado vizinho de Nova Jérsei, no local onde haveria uma corrida de rua (veja abaixo a sequência das explosões ocorridas no fim de semana nos EUA). Esta bomba explodiu na manhã do último sábado (17), mas ninguém ficou ferido.
O prefeito de Elizabeth, uma cidade próxima a Linden, disse à rede CNN que, na troca de tiros durante a detenção de Rahami, um policial foi atingido na mão e outro levou disparo no colete de proteção. O prefeito Chris Bollwage também disse nesta segunda que o americano de origem afegã não estava nos radares da polícia local.
As imagens da CNN mostram o suspeito com um ferimento no braço direito e movendo a cabeça para os dois lados, com os olhos abertos e o tórax parcialmente coberto por um lençol, sendo colocado em uma ambulância.
A NBC afirma que Rahami foi identificado depois que uma digital foi encontrada em um dispositivo que não explodiu. Celulares conectados a bombas não detonadas tinham mais informação sobre o suspeito. “Aparentemente ele não fazia virtualmente nada para encobrir suas pistas”, disse uma fonte à NBC.
Funcionários da inteligência americana afirmaram nesta segunda que não estão procurando mais nenhum suspeito e que não há motivos para se achar que existe uma célula terrorista ativa na região.
Obama
O presidente americano Barack Obama disse nesta segunda que está monitorando o caso de perto com agentes do FBI, e que conversou com os governadores Andrew Cuomo (Nova York) e Chris Christie (Nova Jérsei) e com o prefeito de Nova York, reforçando o apoio federal às investigações.
“Estamos extremamente felizes e gratos que ninguém foi morto. E nossas orações vão para aqueles que ficaram feridos. Queremos desejar a eles uma recuperação rápida”, disse.
Obama também disse que é preciso lembrar que terroristas e extremistas “tentam ferir pessoas inocentes, mas também inspirar medo” e que a população deve garantir que não vai sucumbir ao medo.