Crise

Concursos abertos batem recordes de inscrições

Concurseiros estão de olho, principalmente, nas seleções para Caixa, Correios e o INSS, que já mais de um milhão de inscritos

Com a escassez de editais, muitas pessoas que estudam para concursos específicos foram obrigadas a optar pelas poucas provas que serão realizadas até o fim do ano. Um exemplo disso é o recorde de 1.087.804 inscritos para o certame do INSS. Além dele, as seleções para a Caixa Econômica Federal e para os Correios devem ser bastante concorridos.
O professor Clayton Natal, do IMP Concursos, explica que, nesta época, é difícil manter o foco apenas em um único certame. “É aconselhável não desistir de estudar e se dedicar ao máximo para ser aprovado no concurso dos sonhos. Mas, enquanto o edital não sai, é bom o candidato ir se familiarizando com o conteúdo e se inscrevendo em outros concursos, principalmente aqueles que têm matérias semelhantes ao edital visado. Isso ajuda o aluno a preparar mais a mente para encarar a avaliação”, aconselha.
Mesmo que o momento não seja favorável para os concurseiros, esmorecer nos estudos está longe do caminho ideal. Para o professor Ivan Lucas, também do IMP concursos, o governo precisará repor as vagas que foram abertas com a aposentadoria de servidores para que o trabalho realizado não seja prejudicado. “Os cargos que ficam vagos por questões de aposentadoria, ou falecimento, ou outras razões, geram grande vacância. Em função disso, existe a necessidade mínima de reposição”, explicou.
Diante da falta de oportunidades, muitos concurseiros têm cortado gastos com aulas preparatórias, mas continuam se preparando em casa ou em grupo com amigos. Outra opção são as plataformas de estudos on-line. “Ninguém está a salvo de situações de instabilidade financeira. O mais recomendado é pesquisar por cursinhos que disponham de uma interface de estudos on-line, em que o custo é menor, quando comparado ao curso presencial tradicional. Porém estudar on-line requer muito mais disciplina e organização do aluno. O que não pode ocorrer é a pessoa deixar os livros, porque ficará desatualizada”, aponta.
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