EXPERIMENTO CIENTÍFICO
Estados Unidos e Índia autorizam a ressurreição dos mortos
Os pacientes a serem selecionados são pessoas que sofreram traumas graves e tiveram morte cerebral
Imagina poder voltar à vida depois de um trauma, desses provocados por um acidente muito sério a ponto de os médicos decretarem morte cerebral? Pareceu coisa de ficção, né?! Mas, uma empresa de biotecnologia obteve as licenças éticas que permitem o desenvolvimento de um experimento que regenera o cérebro das pessoas clinicamente mortas.
Trata-se da companhia norte-americana Bioquark, que obteve permissões do governo dos EUA e da Índia para realizar um projeto chamado de Reanima. Na primeira etapa, 20 pacientes clinicamente mortos do hospital Anupam, da cidade de Rudrapur, na Índia, sofrerão uma intervenção na tentativa de trazê-los de volta à vida.
Os pacientes a serem selecionados são pessoas que sofreram traumas graves e tiveram morte cerebral. Embora permaneçam vivos graças à tecnologia, são declarados clinicamente mortos.
O projeto prevê um tratamento por meio de injeções de células-tronco e peptídeos, aos quais serão acrescentados estímulos neuronais com lasers e outros métodos para tentar reviver certas partes do sistema nervoso central. Várias dessas técnicas já demonstraram sucesso para o tratamento do estado de coma.
Entretanto, ficam os questionamentos: se o experimento der certo, será que a pessoa voltará à vida sendo o mesmo indivíduo de antes ou apenas um casulo vazio, ainda que com vida? Ou mais interessante, será que voltará sendo quem um dia foi ou outra completamente diferente? Ou até como uma criança recém-nascida aprendendo sobre o mundo e como habitar nele?
Os especialistas esperam saber, daqui a três meses, se o poder regenerativo das células-mãe permitirá trazer de volta à vida certas partes do cérebro, especialmente aquelas responsáveis pelas funções básicas, como a respiração e o batimento cardíaco.
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