CAMPEÃ DE APROVAÇÕES

Maranhense é aprovada para cursos de medicina em 13 estados diferentes

Em entrevista, Beatriz Campos Coutinho revela em entrevista as ferramentas que a fizeram alcançar esta proeza

A jovem maranhense Beatriz Coutinho, de 17 anos, aluna do Colégio Dom Bosco, sonha em ser médica e não poderia ter começado melhor sua futura vida acadêmica- profissional: ela foi aprovada para cursos de Medicina em 13 estados diferentes, com a nota obtida no Enem de 2015.
Cursando o último ano do ensino médio no Dom Bosco, a estudante se prepara para um novo e definitivo exame do Enem e mantém a já intensa a rotina de estudos. Curiosa, amante das artes, filmes e livros, Beatriz estuda com afinco e prazer, aproveitando ao máximo a metodologia moderna do Dom Bosco que oferece simulados, debates e pesquisas como ferramentas educativas. E faz questão de estar sempre “ligada no que acontece no mundo” para não apenas decorar matérias, mas aprender de fato, de forma profunda e consistente. Muito família, ama conviver com os pais e irmãos, assim como viajare descobrir o mundo…
O Imparcial – Quem é Beatriz Campos Coutinho?
Beatriz Campos Coutinho – Sou uma pessoa que aprecia muito as artes, como pintura,
literatura e teatro. Aprecio, mas também, por vezes, participo: gosto de pintar e de estar no palco, mas minha verdadeira paixão é escrever. Apesar de pender para o lado artístico do mercado, quero ser médica porque me sinto bem em ajudar as pessoas. Adoro ficar com minha família e amigos, conversar durante horas.
O que a fez ter sucesso em tantas universidades nesse processo?
Não creio que haja uma fórmula para se obter sucesso acadêmico, cada pessoa pode atingi-lo de sua forma. No meu caso, imagino que tenha sido a seriedade e a curiosidade na hora de estudar. Mesmo que não estudasse tanto assim em termos de quantidade, quando eu estudava, era sério: concentrava-me, pesquisava e procurava aprender e não somente decorar.
O que você considera como o seu maior desafio hoje?
Fazer, novamente, o Enem. Devido ao novo edital do exame, não poderei cursar em 2016, pois passei no 2º ano do ensino médio. Ou seja, terei que realizar a prova de novo. Há a segurança de eu já ter passado, mas há a pressão de esse ser o de verdade, e o último.
O que você pontua como a atribuição mais importante para quem quer ser um aluno e vestibulando de sucesso?
Não há pré-requisitos específicos para alguém ser um vestibulando de sucesso. Alguns o são fazendo atividades, outros o são somente lendo… Mesmo assim, em termos genéricos, creio que a dedicação, a perseverança e, acima de tudo, a esperança são as coisas mais importantes.
Há quanto tempo se prepara para entrar em uma Universidade?
Comecei a pensar mais seriamente no assunto quando entrei no ensino médio, ainda no 1º ano. Pesquisava muito sobre as faculdades que gostaria de ingressar. Até cheguei a cogitar em cursos fora do Brasil.
Qual o lugar de São Luís que mais gosta e o que você gosta de fazer quando não está estudando?
O lugar mais confortável de São Luís é a minha casa… Porém, quando é pra sair, prefiro lugares mais relaxantes, como o Viveiro Tracoá ou uma lanchonete com muita coisa gostosa,
como a Stay. Não suporto praia! Quando não estou estudando, amo assistir séries de TV, ler livros, escrever poesias, peças, ouvir música, pintar… No entanto, por estar no 3º ano do Ensino Médio, não tenho tido muito tempo pra fazer tais coisas.
Como é sua rotina e como consegue conciliar os estudos com a vida pessoal?
Vou ao Colégio Dom Bosco pela tarde e parte da noite, então, estudo pela manhã. No resto da noite, pratico uma atividade física e descanso.
Já viajou para o exterior? O que trouxe na bagagem cultural e profissional?
Sim, já viajei, mas não muito. Das cidades que conheço, minha favorita é Londres. Tambémtenho vontade de ir ao Egito, à Turquia, à Rússia e à Grécia. Como disse anteriormente,viagens mudam a gente. As minhas também me mudaram. Voltei sabendo que o mundo é muito maior do que imaginava e as oportunidades são muito mais comuns do que achamos. Voltei sabendo que nada é impossível. Profissionalmente, vejo que podemos ser o que for, basta
querer; e culturalmente, descobri que ninguém é melhor que ninguém, somente somos diferentes. O respeito é tudo.
Existe receita para o sucesso?
Não. Mas há um ingrediente substancial, que não pode faltar: a vontade da pessoa. O que pode ser bom pra mim é ruim para outros. O importante é respeitar seus próprios limites e correr atrás dos seus próprios sonhos. Ninguém precisa falar o que você precisa fazer, pois você, por si só, possui o poder de decidir.
O que aprendeu de mais valioso até aqui?
Ninguém é autossuficiente. Precisamos de ajuda e apoio sempre. Não sei o que seria de mim sem meus pais, Andreia e Rommel, e meu irmão Nicolas. Minha mãe, por exemplo, acreditou em mim até quando eu própria havia perdido a fé. Por isso, devemos, em todos os momentos, respeitar os outros, independentemente de religião, cor, orientação sexual e origem. Além de ser o certo a se fazer – e isso já é motivo o bastante –, você também pode precisar de todas essas pessoas um dia.
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