ESTRÉIA

Em estreia como produtora, Ellen Page faz filme sobre intolerância e companheirismo

No longa, uma policial com câncer tenta deixar herança para a companheira

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Casal vivido por Julianne Moore e Ellen Page luta por igualdade

“Vocês têm o poder” e “Nós vamos vencer” são algumas das frases do roteiro de Ron Nyswaner (de filmes com abordagem homossexual Um amor na trincheira e Filadélfia) que imprimem algo de militância no mais recente filme de Julianne Moore, estrelado e coproduzido pela atriz Ellen Page.
A defesa de valores tradicionais está no centro do filme vencedor do prêmio Sebastiane Award, dedicado à causa LGBT no Festival de San Sebastián.
Posturas conservadoras de conselheiros governamentais impedem o pleno estreitamento de laços entre a agente Laurel Hester (Moore) e a jovem Stacie (Page), personagens inspiradas em fatos reais extraídos de documentário que deu base para o novo filme do cineasta Peter Sollett.
Depois de luminoso personagem em Direito de amar, Moore interpreta uma mulher afetada por câncer que briga contra desigualdade, e não por “tratamento especial”. Laurel pretende deixar contestada herança para a moça que ama.
Com muitos atores talentosos — entre os quais Michael Shannon e Luke Grimes —, o filme traz alguma hesitação das protagonistas, logo superada. Temperamentais, elas não demoram a convencer e a emocionar, mas quem rouba a cena é Steve Carell, na pele de um exaltado judeu gay. Fica bem caricato e divertido, mas dá colorido ao filme em que um personagem atenta para a lacuna das palavras de Cristo, quanto ao tema da homossexualidade.
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