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Campeonato Estadual parado. Quais alternativas?

O Campeonato Estadual foi interrompido devido à falta de praças esportivas próprias para uso na capital maranhense

Foto: Karlos Geromy/OImp/D.A Press.


Karlos Geromy/OImp/D.A Press

O Castelão está em obras para revitalização da drenagem do gramado e deve ser reaberto somente no próximo fim de semana para a 3ª rodada do Maranhense

A terceira rodada de competições do segundo turno do Campeonato Maranhense 2016 foi interrompida, pela segunda vez, por falta de praças para realização dos jogos em São Luís.

O Estádio Castelão, que é a maior praça esportiva do estado, apesar de receber jogos no primeiro trimestre de 2016, do Maranhense e Copa do Nordeste, precisou fechar as portas devido às fortes chuvas que caíram em São Luís nos últimos dias, causando diversos problemas ao sistema de drenagem do campo, em consequência, alguns jogos precisaram ser cancelados, duas vezes.
Dos oito times que participam da Série A do Campeonato, quatro mandam jogos no Castelão: Moto Club, Sampaio Corrêa, MAC e São José. Com os problemas no estádio, os clubes ficaram sem espaço para realizar suas partidas. “Serviços de recuperação urgentes estão sendo realizados no gramado e até o fim da próxima semana estarão concluídos. Com certeza, no sábado, dia 16, o estádio voltará a receber os jogos novamente,” informou Antônio Henrique, vice-presidente de competições da Federação Maranhense de Futebol.
A outra opção seria o Estádio Municipal Nhozinho Santos, que também não pôde ser utilizado em razão de não estar liberado devidos a problemas estruturais.
Alternativas
Como as principais opções de estádio da ilha se encontram interditadas, para dar continuidade ao Estadual, a alternativa seria utilizar os campos que estão em condição de uso em cidades próximas àcapital.
O Estádio José Luís Nery Corrêa, conhecido como Correão, na cidade de Bacabal, localizada a 249 KM de São Luís (3h21 de viagem), seria uma opção para realização dos jogos. O Correão recebeu quatro partidas do Estadual em 2014, quando o clube do município disputou a competição.
Não seria uma novidade para os times da capital mandarem seus jogos no Correão, pois, em 2011, o Sampaio Corrêa disputou duas partidas da Serie D do Campeonato Brasileiro em Bacabal. “O Correão está apto para receber competições, porém não seria viável realizar um clássico de clubes da capital no interior”, declarou Antônio Henrique.
Outra opção seria o Estádio Renné de Matos Bayma, o Renné Bayma, na cidade de Codó, a 302 km da ilha (4h de viagem). O campo também recebeu competições importantes como o jogo do Sampaio contra o Flamengo-PI em 2010 pela série D. No momento o estádio está sem laudo para atividades.
O Estádio Serejão, no município de Rosário, a 69 km de São Luís (1h de viagem) seria uma opção para realizar jogos. Mas informações do cartola da FMF, a praça desportiva não têm os laudos necessários.
A conclusão das obras no Castelão estão previstas para o próximo fim de semana e não devem atrapalhar o campeonato. “A pausa para realização da reforma não vai atrapalhar a competição, pois o período está dentro de um tempo planejado. São apenas quatro dias perdidos”, finalizou o vice-presidente.
Gigante do Outeiro
Campos de futebol no Maranhão

A 3ª rodada do Campeonato Maranhense 2016 literalmente foi por “água abaixo”. Suspensa pela segunda vez em menos de uma semana, Moto Club, Maranhão Atlético, Sampaio Corrêa e Cordino estão apenas treinando, pois a principal e única praça desportiva da Grande Ilha está parada por falta de condições no gramado.

Com as fortes chuvas que caem na região metropolitana de São Luís, a drenagem de água do Estádio Castelão não funciona bem nas partes próximas às cadeiras cobertas, sendo necessárias as intervenções para desobstrução dos canais de drenagem.
Mas o que ocasionou isso? Porque parte do gramado do Castelão ficou cheio de lama? O Superesportes decidiu explicar como o ocorreu o problema. Técnicos e engenheiros da Evollution Serviços, empresa que está desenvolvendo trabalhos de revitalização no gramado do Castelão, revelaram que a camada de terra está muito grossa e a de areia muito fina, o que dificulta a passagem da água para escoamento até os canos de drenagem.
Com muita terra, quando há chuvas, o gramado fica com muita lama atrapalhando o desenvoltura de um bom futebol. Com os jogadores correndo, compacta a terra e impede que ela desça com facilidade para a areia, empoçando água na superfície do gramado.
A Evollution cavou valas nos pontos mais danificados para aumentar a camada de areia e brita, elevando o fluxo de água.
Renné Bayma, más lembranças

O Estádio Renné Bayma não traz boas memórias para o torcedor do Sampaio Corrêa, pois, em 2009, a equipe foi rebaixada para a Série D após empatar com o Paysandu por 0 a 0, na noite do dia 2 de agosto. O resultado deixou o Tricolor na lanterna do Grupo A da Série C do Brasileiro, com apenas nove pontos ganhos.

 
 
Chuvas e drenagem adiam jogo
Campos de futebol no Maranhão

No dia 10 de maio de 2014, o Sampaio Corrêa teve um jogo adiado por conta do mesmo problema: fortes chuvas e drenagem ruim. A partida era contra o Avaí-SC, válida pela Série B do Campeonato Brasileiro. O jogo foi transferido para junho.

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