Os trabalhadores da assistência social terão um papel importante na qualificação profissional do público do Cadastro Único para Programas do Governo Federal. Eles vão identificar as pessoas que por algum motivo interromperam o ensino fundamental ou médio para se inscreverem no Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) na modalidade Educação de Jovens e Adultos (EJA).

Em 2016, o Pronatec terá 2 milhões de novas vagas. São 372 mil para cursos técnicos e mais de 1,6 milhão para cursos de qualificação profissional. “A meta é garantir empregos melhores e com salários melhores, produção melhor e mais competitiva”, explica a presidenta Dilma Rousseff. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (9), em Brasília, e contou com a presença da ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, e do ministro da Educação, Aloizio Mercadante.

De acordo com o diretor de Inclusão Produtiva do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Luiz Müller, ao associar a qualificação à educação formal, o Pronatec amplia a qualidade dos cursos. “Não estamos falando apenas em formar o pedreiro. Estamos falando em formar pessoas que um dia vão fazer um curso técnico, porque vão concluir o nível médio pelo EJA.”

O Pronatec EJA se relaciona diretamente com a meta 10 do Plano Nacional de Educação que prevê, até 2024, a oferta de no mínimo 25% das matrículas de jovens e adultos, nos ensinos fundamental e médio, vinculadas à educação profissional.