JUSTIÇA

Presidente da CBF foi conduzido coercitivamente na CPI do futebol

A Justiça Federal de Be­lém determinou a condução coercitiva do presidente em exercício da CBF, Antônio Car­los Nunes da Costa, à CPI do Futebol

A Justiça Federal de Be­lém determinou a condução coercitiva do presidente em exercício da CBF, Antônio Car­los Nunes da Costa, à CPI do Futebol. O pedido foi feito pelo senador Romário, pre­sidente da comissão, após o Coronel Nunes deixar de comparecer à sessão do dia 2 de março.
Ele alegou que não poderia comparecer porque no dia 3 aconteceria a convocação da Seleção Brasileira para as parti­das contra Uruguai e Paraguai, pelas Eliminatórias Sul-Ame­ricanas da Copa do Mundo de 2018, na Rússia.
Romário, então, anunciou que pediria a condução coer­citiva. “Numa atitude bem ao feitio do grupo dos 7 a 1 que se apoderou da CBF, que só pen­sa em ganhar salários milio­nários, o Coronel Nunes fugiu sorrateiramente da convoca­ção”, disse o senador.
O juiz federal Antônio Car­los Almeida Campelo, da 4ª Vara Criminal Especializada, deter­minou a condução do presi­dente em exercício da CBF até o plenário dois do Senado, no próximo dia 16.
Nunes é presidente interi­no desde o dia 7 de janeiro. Em fevereiro, ele esteve na Suíça para a eleição da Fifa, e depois nos Estados Unidos, por oca­sião do sorteio dos grupos da Copa América.
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