Sem dúvida o cotidiano delas é um quebra-cabeça com muitas peças a serem montadas, encontrar tempo para um montão de coisas e ainda dissolver preconceitos. Por isso, o dia 8 de março foi separado para homenagear as mulheres pelas conquistas alcançadas, além de marcar o resultado positivo da luta pela independência e garantia da igualdade.

E com as mulheres maranhenses não poderia ser diferente, elas são guerreiras e quebram tabus no dia a dia e estão cada vez conquistando mais espaço. Na corrida diária, elas estão praticando esportes que já foram considerados exclusivamente masculinos e levam a prática como uma tarefa profissional.

MMA

Um bom exemplo disso é a lutadora de MMA Monique Sthefane Bastos Rocha, 23 anos, formada em Educação Física, faixa azul no jiu jitsu, pratica o esporte há 8 anos, e ficou conhecida nacionalmente depois de aplicar um golpe em um homem ao ser surpreendida em um assalto no município de Açailândia. Mesmo com uma rotina pesada na pratica do esporte ela tira tempo para ir ao salão e às compras. Mesmo não sendo vaidosa gosta sempre de andar arrumada. “Não sou muito vaidosa, mais vou ao salão, gosto de me arrumar, é sempre bom andar bem e estar bem”, expressou ela.

No início, Monique sofreu resistência por parte da família que achava o esporte perigoso e violento. “De início minha mãe achou tudo muito bruto e violento. Já meu pai sempre gostou do esporte. Depois minha mãe entendeu, e hoje tenho o apoio de todos da minha família”, finalizou a atleta Monique Bastos.

Outro grande exemplo dessa conquista feminina é a jogadora de basquete Iziane Castro Marques, que é atual representante maranhense no esporte nacional. A atleta carrega também na bagagem a experiência de quem já atuou em times da França, Espanha e WNBA (liga profissional americana). Ela pratica o esporte desde pequena, e desde cedo aprendeu a não se intimidar com situações adversas. Tem também uma rotina puxada, mas não deixa de lado uma vida social normal tirando tempo para família e amigos.