Chamado às pressas para preencher a vaga deixada por Neymar, suspenso do duelo contra o Paraguai, pelas Eliminatórias, o santista Gabriel atravessou o país neste sábado para se unir ao grupo principal. Após horas de voo, o jogador agora só quer aproveitar ao máximo a primeira experiência na Seleção Brasileira e nem se cobra por substituir o camisa 10.

Na verdade, de acordo com Gabigol, o atacante do Barcelona é insubstituível. “Chegar na vaga do Neymar para mim é bom, mas substituir acho que não. Ele tem o peso dele. A gente sabe da qualidade que ele tem, ele é o nosso capitão, o nosso camisa 10 e dispensa comentários. Eu chego para somar e ajudar meus companheiros com meu futebol”, disse ao SporTV.

Após desembarcar no Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre (RS), no início da noite deste sábado, Gabriel enfrentará mais cerca de 40 quilômetros de estrada até o Hotel Vila Ventura, no interior de Viamão (RS), cidade a 25 quilômetros a sudeste da capital.

Um dos fatores que motivam Gabriel a aproveitar a experiência é a presença dos colegas de Santos: o atacante Ricardo Oliveira e o meia Lucas Lima, que foram a campo contra o Uruguai no segundo tempo. Além dos conhecidos, o garoto afirma ter muitos ídolos na Seleção.

“Quero aprender com todos que estão lá. Aprender. Tenho vários ídolos na Seleção. Tem o Ricardo Oliveira e o Lucas Lima, que jogam no meu time. Então quero aproveitar bastante, aprender, e estar disposto para ajudar os companheiros”, declarou antes de ir à concentração.

Neste domingo, o Brasil volta a trabalhar com bola nas dependências do Hotel Vila Ventura. Será o penúltimo trabalho em solo gaúcho, já que o time ainda treina na segunda-feira antes de embarcar à cidade paraguaia de Assunção, onde enfrentará o time da casa na terça.