Após ouro no Grand Prix Rafaela Silva sobe oito posições no ranking
Brasileira, que não ficava em primeiro lugar há mais de um ano, subiu para 8ª do mundo
Após mais de um ano, Rafaela Silva voltou ao lugar mais alto do pódio. Campeã mundial de 2013, a carioca do Instituto Reação não fazia uma final no Circuito Mundial de Judô desde fevereiro de 2015 e conseguiu quebrar o tabu no Grand Prix de Tbilisi, na Geórgia, na sexta-feira. Com o resultado, reafirmou a condição de candidata à medalha nos Jogos Olímpicos Rio-2016.
O ouro na Geórgia valeu 300 pontos para Rafaela no ranking mundial, que foi atualizado nesta segunda-feira. Ela subiu oito posições na categoria até 57kg e agora aparece em oitavo, posição importante para garantir a ela ser uma das cabeças de chave na Olimpíada.
Em melhor condição ainda aparece Mayra Aguiar, que ganhou bronze em Tbilisi e assumiu o terceiro lugar na até 78kg. O problema do resultado na Geórgia foi a terceira derrota seguida para a holandesa Marhinde Verkerk, sexta colocada do ranking.
No total, são quatro brasileiros dentro do Top 4 do ranking mundial, o que garantiria uma chave ainda mais privilegiada nos Jogos do Rio. Victor Penalber é quarto na até 81kg, enquanto Erika Miranda e Sarah Menezes aparecem em terceiro respectivamente na até 52kg e na até 48kg.
Enquanto isso, em outras categorias a briga é interna, pela convocação para o Rio-2016. Nelas, é mais relevante o ranking olímpico, que considera o peso de cada resultado ao fim do período de classificação.
A briga em mais alto nível é no peso pesado masculino. Após o bronze em Tbilisi, Rafael Silva chegou a 1.017 pontos, contra 1.091 de David Moura. No ranking mundial, o Baby está na frente, em nono, enquanto o rival mato-grossense é 12.º.
Na até 90kg, Tiago Camilo segue só quatro pontos à frente de Eduardo Bettoni após perder na estreia em Tbilisi – o veterano só foi ao pódio de dois torneios do Circuito Mundial em todo o ciclo olímpico. Na até 73kg, Marcelo Contini passou Alex Pombo após o quinto lugar na Geórgia e agora tem 27 pontos de vantagem.
Já no peso pesado feminino o bronze em Tbilisi praticamente garantiu Maria Suelen Altheman na Olimpíada. Ela foi ao pódio pelo quinto torneio seguido e já tem mais do que o dobro de pontos no ranking olímpico do que Rochele Nunes. Como ficou boa tempo parada por lesão, é só a 13.º do ranking mundial.