Cinema na UFMA

‘Nem Caroço, Nem Casca’ é atração nesta quinta, no Cine Guarnicê

Dirigido por Will Martins, o filme se passa em uma estrada no interior do Maranhão e une os moradores de seis comunidades quilombolas

Nem Caroço, Nem Casca'
A segunda exibição do Cine Guarnicê, que acontecerá nesta quinta-feira, às 12h30, no Auditório Central da UFMA, em São Luís (MA). O longa-metragem em cartaz será o documentário catarinense ‘Nem Caroço, Nem Casca: Uma história de quilombolas’ (100′, 2013). O Cine Guarnicê é uma promoção da Universidade Federal do Maranhão (Ufma), via Departamento de Assuntos Culturais (Dac) da Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Empreendedorismo (Proexce).
Dirigido por Will Martins, o filme se passa em uma estrada no interior do Maranhão e une os moradores de seis comunidades quilombolas. A diretora do Dac e coordenadora do projeto, Fernanda Pinheiro, destaca que o documentário foi o melhor filme e melhor documentário do 36º Festival Guarnicê de Cinema. “Convidamos todos para a exibição deste trabalho filmado no Maranhão, sobre a realidade das comunidades quilombolas. É um filme leve, engraçado e que vai fazer quem assistir se identificar com algum momento de sua própria vida”, disse a diretora.
 
O filme apresenta povoados locais, ligados pelo mesmo passado de luta e escravidão, onde família, educação, religião, cultura e amor são ferramentas de resistência e conduz o espectador para uma viagem ao interior do Brasil. O destino são seis quilombos ligados por uma única estrada. Os quilombos existem até hoje, e seus residentes – os quilombolas – permanecem na luta por seus direitos e sobrevivência.
São seis comunidades visitadas em Viana: Cacoal, Capoeira, Mocambo, Ipiranga, Boa Fé e Santo Inácio. A cada parada na estrada o documentário buscar revelar a sociedade quilombola atual no Maranhão. Como (sobre)vivem, suas casas, as histórias, as fofocas, a formação da sociedade. Os personagens de cada comunidade confidenciam sua história para o espectador: São líderes e membros atuantes, homens e mulheres, de jovens a anciãos, que formarão um panorama diversificado do quilombo nos dias atuais.
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