CINEMA

Sutileza marca retrato de romance em ‘Carol’

Rooney Mara e Cate Blanchett brilham como um casal homossexual na década de 1950

Foto: Reprodução.


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Cate Blanchett vive a socialite Carol

“Você está em um transe”, demarca um dos personagens masculinos de Carol, ao desacreditar dos sentimentos da jovem Therese (Rooney Mara), um tanto atordoada pela “quedinha” que tem pela entediada ricaça Carol (Cate Blanchett). Na educação sentimental de Therese pesa um abissal campo de impossibilidades para as mulheres dos anos de 1950. Não pega bem que sejam solitárias, nem que acendam cigarro.
A galeria de tipos criados por Todd Haynes segue bem penteada, reprimida por fantasmagórica moralidade e cercada por impecável sonoridade.

Pela época natalina em que transcorre, Carol é menos solar do que seu equivalente brasileiro Flores raras. Mas não deixa de ser sutil, apesar do esquemático roteiro da estreante Phyllis Nagy que deixa a personagem de Rooney Mara excessivamente palerma. Os olhares intrigantes de atrizes profundas transpõem obstáculos, da “cura” lésbica, cogitada pelo ciclo recriminador da sociedade enfocada.

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