Historia de Bandeira Tribuzi e Gabriel Melônio será contada na Passarela
As histórias de um homem da literatura e outro da música serão contadas pelas escolas carnavalescas Marambaia do Samba e Turma do Quinto
Literatura, música, poesia, emoção, a arte de interpretar. As histórias de um homem da literatura e outro da música serão contadas, respectivamente, pelas escolas carnavalescas Marambaia do Samba e Turma do Quinto. Uma do Bairro Fátima e outra da Madre Deus, essas escolas tentam conquistar o primeiro lugar no carnaval de São Luís.
Samba para Gabriel
Para o artista, difícil será segurar a emoção. Suas paixões estarão retratadas no desfile que será feito com pelo menos 2 mil pessoas em 18 alas. O samba O Anjo Gabriel, uma canção da Madre Deus, com letra de Luís Bulcão, José Pereira Godão e Inácio Pinheiro, fala da paixão de Gabriel por Elis Regina, pela Turma do Quinto, pelos times Flamengo e Sampaio e ainda trazem versos de Oração Latina (canção de César Teixeira) imortalizada na voz dele.
“Foi unânime querer homenagear Gabriel. Eu não quero falar muita coisa não para não estragar a surpresa, mas posso dizer que será emoção do começo ao fim do desfile. Vai ser difícil alguém não se emocionar. O Gabriel então…”, diz Nelson Costa, presidente da Escola.
Mistério também será se Gabriel participará nos vocais ao lado do time de puxadores: Inácio Pinheiro, Roberto Ricci, Lucas Neto, Alessandra Loba, Franklin Hudson. “Acho que ele não vai conseguir cantar”, comenta Nelson Costa.
Todos os preparativos já estão adiantados, segundo Nelson, para que a escola conquiste o campeonato. A Turma do Quinto é a segunda maior campeão do Carnaval do Maranhão, colecionando 14 títulos em 75 anos de fundação. No ano passado ela ficou em 4º lugar, uma classificação não digerida até hoje. “Nós nunca entramos na Avenida para perder. Se depender da Escola e não de alguns jurados como os que julgaram no ano passado, nós vamos ganhar”, aposta.
Criada como bloco carnavalesco em 1940, a Turma do Quinto nasceu de um desafio ocorrido entre alguns jovens sambistas “madredivinos” e a senhora Neide Carvalho. Assim batizada, a Escola traz o seu nome em alusão ao 5º Batalhão Naval, sediado no bairro. Foi juridicamente registrada somente em 1981 sob a denominação de Sociedade Recreativa e Cultural.