JUDÔ

Sarah Menezes fecha ano como melhor brasileira no ranking

Piauiense disputa com Nathalia Brígida a única vaga em Rio 2016 na categoria 48kg

Sarah Menezes Judô

Foi no apagar das luzes, mas a judoca Sarah Menezes conseguiu salvar o ano. Ao faturar o bronze no Grand Slam de Tóquio, no sábado, atual campeã olímpica da categoria até 48kg, pulou para o 14.º lugar do ranking mundial e se manteve como melhor brasileira na lista. O País terá só um representante por categoria de peso no Rio-2016 e a piauiense disputa o posto com Nathalia Brígida.

No chamado ranking olímpico, que leva em consideração apenas os pontos que seguirão valendo até o fim da corrida olímpica, Sarah ultrapassou Nathalia por uma diferença de 100 pontos: 858 a 758. No judô, os pontos valem por dois anos, desvalorizando pela metade após 52 semanas.
Sarah e Nathalia fazem uma das disputas mais parelhas por uma vaga no Rio-2016 no judô brasileiro. Nathalia, de apenas 22 anos entretanto, não teve bons resultados nem em Jeju (Coreia do Sul), nem em Tóquio, nos últimos dois finais de semana. Sarah, enquanto isso, conquistou um quinto e um terceiro lugares.
A Confederação Brasileira de Judô (CBJ) já avisou que não necessariamente vai utilizar o ranking para determinar os convocados, mas dará prioridade aos judocas que fecharem o ciclo na frente.
Na categoria masculina até 60kg, Felipe Kitadai, quinto colocado em Tóquio, ganhou uma posição e agora aparece em 14.º lugar, com Eric Takabatake logo atrás, em 16.º. No ranking olímpico, a vantagem é de Takabatake, por 71 pontos: 772 a 701.
Já na até 100kg, a terceira categoria para a qual a CBJ levou dois judocas para Jeju e Tóquio, nenhum dos dois se destacou. No ranking olímpico, Luciano Corrêa tem 10 pontos de vantagem sobre Rafael Buzacarini: 522 a 512. No ranking mundial, um é 16.º e o outro o 25.º.
No peso pesado, David Moura está à frente de Rafael Silva por duas posições (12.º a 14.º), mas o Baby não compete desde abril, por lesões. A CBJ vai levar isso em conta na hora de definir os convocados. O mesmo vale para a categoria até 63kg, na qual Marcelo Contini ultrapassou Alex Pombo no ranking olímpico – mas não no mundial, no qual Pombo, machucado, ainda é o 22.º.
Victor Penalber, em quinto na categoria até 81kg, é o único brasileiro bem posicionado entre os homens no ranking mundial. Charles Chibana (66kg) fecha o ano em 26.º, enquanto Tiago Camilo (até 90kg) vem em 23.º e, no ranking olímpico, já tem Eduardo Bettoni na cola.
No feminino, Erika Miranda (52kg) é segunda colocada do ranking mundial, enquanto Mayra Aguiar (78kg) está em nono. Rafaela Silva (57kg) despencou para o 16.º lugar após um ano para esquecer, mas não tem rivais brasileiras na categoria e vai ao Rio-2016.
Maria Portela (70kg) ganhou bronze em Tóquio, subiu para o 19.º lugar do ranking mundial e se aproximou do Rio. No ranking olímpico, já tem mais de 400 pontos sobre Bárbara Timo. A categoria até 63kg segue aberta. Mariana Silva vem em 18.º no ranking mundial, mas tem muitos pontos a defender. No olímpico, ela tem só 41 a mais que Ketletyn Quadros.
Por fim, no peso pesado feminino, Maria Suelen Altheman ainda não está plenamente recuperada após operar o joelho e caiu para 22.º do ranking, com Rochele Nunes em 15.º. No ranking olímpico, Rochele tem 38 pontos de vantagem.
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