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Produções estudantis são apresentadas em sarau artístico

A Prefeitura de São Luís, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed) realizou esta semana o I Sarau Artístico do Programa Mais Educação. O evento foi realizado no Centro de Convenções Governador Pedro Neiva de Santana (Cohafuma) e contou com a presença de cerca de 3.500 estudantes de mais de 80 escolas da rede […]

saurau artistico
A Prefeitura de São Luís, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed) realizou esta semana o I Sarau Artístico do Programa Mais Educação. O evento foi realizado no Centro de Convenções Governador Pedro Neiva de Santana (Cohafuma) e contou com a presença de cerca de 3.500 estudantes de mais de 80 escolas da rede municipal. O objetivo foi dar visibilidade aos trabalhos produzidos pelos estudantes ao longo do ano letivo de 2015 nas oficinas do programa Mais Educação. A programação variada lotou o Centro de Convenções e contou com cerca de 30 atrações durante todo o dia. Balé clássico, capoeira, danças afro, corais, recital de poesia e espetáculos teatrais foram algumas das performances apresentadas pelos próprios estudantes.
APRESENTAÇÕES
Os grupos de capoeira, formados nas escolas durante as oficinas do programa Mais Educação, também se apresentaram durante o sarau artístico. O evento ainda reuniu misturas inusitadas. A Unidade de Educação Básica (U.E.B.) Tancredo Neves, da Cidade Operária, apresentou o projeto “Capoeira em ritmo de Fanfarra”, em que a banda da escola acompanhou a coreografia dos estudantes. Quem estava assistindo elogiou. “Eu me diverti bastante hoje. Achei tudo muito organizado e, claro, adorei ver a banda fanfarra da minha escola, que tocou muito bem”, contou Ana Carla Gonçalves Castro, 14, aluna do 8º ano da U.E.B, Tancredo Neves.
Já a U.E.B. Carlos Saads (Vila Mauro Fecury I) apresentou uma nova modalidade: a capoterapia. “Misturamos a capoeira com as cantigas de roda bem antigas e interagimos bastante com o público. É uma modalidade nova, que surgiu no Rio de Janeiro, mas que muita gente já está fazendo em todo o país”, explica Társila Regina Pereira Silva, 15, integrante do grupo da U.E.B. Carlos Saads. Além da oportunidade de se apresentar em público, a oficina também trouxe benefícios à adolescente. “Comecei há um ano e pratico pelo menos duas vezes na semana, depois da aula. Acho bem legal, faz bem para tudo e minha vida melhorou em casa e na escola”, garantiu a menina.
O anexo Nossa Senhora de Nazaré, da U.E.B. Hortência Pinho (Coqueiro), fez uma apresentação de balé clássico. “Gosto muito do balé e de me apresentar. No começo, fico um pouco nervosa, dá um frio na barriga, mas passa quando subo no palco”, contou a estudante Hevinny Cristine de Souza, 11, estudante do 5º ano da escola, para orgulho da mãe, a dona de casa Iriane Marques, 32, que acompanhou a apresentação da filha. “Achei maravilhoso. Dá uma alegria e um orgulho imenso ver o talento dela e como ela está se desenvolvendo bem”, disse a mãe.
TEATRO
Espetáculos teatrais também compuseram a programação do sarau artístico. Os estudantes da U.E.B. Prof. Sá Valle (Anil) apresentaram uma versão adaptada do espetáculo “Sacra Folia: Auto de Natal de um jeito bem brasileiro”, de autoria do dramaturgo Luís Alberto de Abreu. Já a U.E.B. Carlos Saads encenou o espetáculo “O Bom Malandro: a lição”. De autoria do Grupo Grita, a peça teatral foi adaptada pelo grupo “Bagunça Organizada”, montado pelos alunos da U.E.B. Carlos Saads durante as oficinas do Mais Educação.
Quem trabalha com os adolescentes envolvidos no programa garante que a experiência é transformadora. “Propiciamos o acesso à arte e a cultura, que é algo fundamental, especialmente nas escolas públicas. É também uma experiência de vida incrível porque conhecemos as histórias de vida dos estudantes e acabamos por influenciar o desenvolvimento e amadurecimento deles, o que acaba por enriquecer à nossa vida também. E para eles, ter a oportunidade de se apresentar para um público desse tamanho, num palco grande assim, é uma oportunidade sem igual. Não tem dinheiro que pague essa experiência”, avaliou Ronald Mateus Silva, monitor das oficinas de teatro das U.E.B. Mário Andreazza (Liberdade) e Menino Jesus de Praga (Vinhais).
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