FESTIVAL BR 135

Phill Veras se apresenta hoje na praça Nauro Machado

Phill Veras, que mora em São Paulo e ficará em São Luís até janeiro, vai mostrar para o público da Praça Nauro Machado suas principais músicas

Foto: Diego Ciarlariello
Começa hoje, 10, o Festival BR-135, evento que reúne música, palestras, ofi­cinas, workshops e rodada de negócios. A programação musical será aberta ao pú­blico e dividida em dois palcos na Praia Grande: Praça Nauro Machado e Praça da Criança. O cantor e compositor Arnaldo Antunes será a atração nacional da noite, às 22h, com o show A Casa é Sua, no pal­co da Praça Nauro Machado.
Antes, porém, o público vai poder curtir grandes atrações da cultura popular ma­ranhense, a partir das 19h, com Caixeiras do Divino, banda Sulfúrica Billi, Phill Ve­ras, e DJ Chico Correa antes da apresen­tação de Arnaldo Antunes. Na Praça da Criança, a programação começa às 18h, com shows de Paulão, Tiago Máci, Afrôs, Aloha Haole (PI) e CasaLoca.
Arnaldo Antunes, que encerra a noi­te musical de hoje, fará o show num cli­ma intimista, acompanhado dos músi­cos Chico Salem (violões, guitarra e voz) e André Lima (teclado, violão, sanfona e voz). No repertório, traz seus maiores su­cessos em espetáculo que mescla violões, guitarras, teclados e sanfona e interpreta repertório que tem músicas como Não Vou Me Adaptar, Alegria, Essa Mulher, Muito, Muito Pouco, A Casa é Sua, entre outros.
O formato do espetáculo, apresentado em outras capitais, acentua a forma poé­tica de fazer música de Arnaldo Antunes. Com seu jeito falado de cantar, o poeta, escritor, cantor e compositor paulistano começou carreira solo em 1992, quando saiu do Titãs. Desde então, já são 15 ál­buns lançados, dentre eles, Tribalistas, trabalho de enorme sucesso concebido com Marisa Monte e Carlinhos Brown.
Ao todo, 15 artistas e bandas locais e de outros estados se apresentarão durante o Festival. Segundo o artista e produtor Alê Muniz, “a intenção é trazer artistas de vá­rias regiões, aproximando os vários brasis por meio da música”. Alê é idealizador do projeto junto com Luciana Simões.
Phill Veras, que mora em São Paulo e ficará em São Luís até janeiro, vai mostrar para o público da Praça Nauro Machado as músicas Sorriso ao Sono, Papo Banal e Taquicardia, entre outras, escolhidas para o Festival por serem as mais dan­çantes. “É basicamente o repertório do Carpete, mas vou tocar algumas músicas dos outros discos também. É um repertó­rio bem variado”, diz o artista, que estará acompanhado de Sandoval Filho (bate­ria), Adnon Soares (sintetizador), André Araújo (guitarra) e Marlon Silva.
Formação
Além dos artistas, um time de convidados das mais diversas profissões irá integrar o projeto com atividades concentradas no Centro de Criatividade Odylo Costa Filho, que irão discutir em São Luís mercado da música, arte e cidadania, cultura digital e jornalismo cultural. “A ideia é reunir dois projetos em um só. É importante não só ocupar o palco com boa música da cena brasileira e da nossa cena local. Precisamos ir além e discutir o mercado, apresentar as possibilidades e colocar artistas e produtores na mesa para negociar”, afirma Luciana Simões.
Carpete (2014) é o trabalho mais re­cente de Phill que tem feito vários shows, alguns deles no formato voz e violão com um repertório de quase 30 músicas pas­sando por todos os discos da carreira dele.
A banda Sulfúrica Billi, primeira ban­da a se apresentar na Nauro Machado, às 20h, vai lançar o disco Lei, segundo do duo formado por Denis Carlos (guitar­ra e gaita) e Luis Cruz (bateria). São seis canções de puro punk e rock’n’roll que giram em torno da umbanda, a exemplo de: Índio Brabo, Légua, Cosme e Damião…
3 perguntas// Phil Veras
Seu último disco foi de 2014. Vem novidade por aí?
Estou preparando para 2016. Agora mesmo (risos). Disquinho novo, ainda na pré-produção. Na verdade, não tenho muito o que falar desse trabalho. Ainda estou maturando as ideias, gravando demos em casa. Devo entrar em estúdio pra gravar a versão ofi­cial no começo de 2016. Ainda estou ex­perimentando e escolhendo alguns tim­bres, buscando a cor do disco.
“Buscando a cor do disco…”. Você se considera um poeta?
Poeta é forte. Algumas pes­soas me consideram e eu não re­clamo (risos). Mas não escrevo pensando na poesia. Escrevo pensando na música, na melodia, no som da palavra…
Sobre o BR-135, não é a pri­meira vez que você participa…
Não. Participei da primeira edição com a Nova Bossa (ex-banda de Phill), e também com meu projeto solo naquela edi­ção da praia (em 2013) que foi incrível. No ano passado, acompanhei o festival sem tocar, mas fui ver meus amigos que tocaram. O Festival está evoluindo linda­mente. A última edição foi surreal, uma
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