A Arena da Baixada, casa do Atlético-PR, ficará inutilizada por, ao menos, dois meses. Começou ontem o processo para a troca da grama natural pela artificial, plano já cogitado pela diretoria e é orçado em R$ 1,4 milhão. Em meados de fevereiro, uma vistoria da Fifa deve deliberar sobre a legalidade da mudança.

Além de uma economia com relação aos gastos, já que o clube vinha investindo cerca de R$ 2,4 milhões por ano para manutenção do campo com luz artificial e outros artifícios, a troca de gramado diminuirá a incidência de umidade do solo, o que deixava o campo irregular e, não raramente, com a drenagem prejudicada.

Apostando no teto retrátil da Arena, a empresa GV Group confia em entregar a obra no prazo já que não haverá interrupção pela chuva. Se a Fifa aprovar a mudança, a primeira partida no campo sintético deverá ser diante do Criciúma, em 18 de fevereiro, pela Liga Sul-Minas-Rio.

Antes da vistoria no estádio, o Atlético-PR mandará dois jogos pelo Campeonato Paranaense, diante do Maringá, dia 3 de fevereiro, e do JMalucelli, dia 14. Não há possibilidade das partidas acontecerem na Arena já que qualquer atividade esportiva só poderá acontecer após o aval da Fifa.

A reforma do gramado acontecerá em quatro etapas. Após a retirada da grama natural e de uma camada de terra, ainda nos primeiros dias, será colocada uma manta que vai separar o terreno do gramado sintético. Em seguida, o processo de compactação é feito para dar firmeza à superfície. Antes da instalação do tapete de grama, os sistemas de drenagem e irrigação serão instalados.