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Torcedor do Goiás lamenta rebaixamento do clube no Brasileirão 2015
Ameaçando desde a última rodada da Série A do Campeonato Brasileiro, o Goiás manteve a sua palavra e entrou no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) exigindo a aplicação do fairplay financeiro previsto no Profut, o que pode alterar a zona do rebaixamento da competição.
O presidente do clube, Sérgio Rassi, confirmou a intenção do Goiás. O que deseja a diretoria do clube esmeraldino é que os clubes que disputam a primeira divisão do futebol nacional estejam adequados à lei número 13.155, de 4 de agosto desse ano. Caso contrário, devem ser rebaixados à Série B.
Contudo, devido às férias do Tribunal por causa do recesso de fim de ano, o pedido goiano só será avaliado após 21 de janeiro, quando encerra o período de descanso dos juristas.
A lei que pode mudar a história do Brasileirão prevê que clubes que não estejam em dia com suas obrigações trabalhistas sofram com a queda de divisão no Brasileiro, segundo texto que consta na MP do Futebol reproduzido a seguir.
“A entidade de prática desportiva que não cumprir todos os requisitos estabelecidos no inciso II do § 1º deste artigo (regularidade fiscal, regularidade de FGTS e pagamentos em dia de salários e direitos de imagens) participará da divisão imediatamente inferior à que se encontra classificada”.
No entanto, a lei prevê que, caso algum clube seja relegado pelo descumprimento do fairplay financeiro, outro time da divisão para o qual o time punido caiu seja o seu substituto. No caso, o Náutico, o quinto na classificação da Série B 2015.
O Goiás se sente prejudicado porque estabeleceu teto salarial e reduziu gastos para cumprir as exigências previstas na MP do Futebol, o que não ocorreu com outras agremiações da primeira divisão. Caíram, além dos esmeraldinos, o Vasco, o Avaí e o Joinville.
Por enquanto, o clube goiano não apontou quais clubes estariam com dívidas trabalhistas com seus atletas, mas segundo as informações pelo menos dois times que não foram rebaixados poderiam ser punidos.