Hoje, às 20h, acontece um es­petáculo reunindo vários artistas, no Anfiteatro Beto Bittencourt, na Praia Grande. É o show Terra de En­cantaria, com produção da Negro Axé, que faz uma saudação musi­cal aos encantados das religiões de matriz africana. O evento é uma atividade cultural em combate à intolerância religiosa.

Irão se apresentar os artis­tas Alessandra Loba, Andrea Frazão, Gisele Padilha, Heriverto Nunes, Hugo Machado, Marco Duailibe, Maria Vitoria e Mauro Cesar. A di­reção musical é de Erivaldo Gomes.

A direção religiosa é de Ylê Ashé Oba Yzoo Ayzam. As entidades Cravo Roxo, Mariana, Tupina­bá, Rei Sebastião, Rei Bandeira, Légua, Rosa Menina, Menina da Ponta da Areia, João de Una, Manezinho, dentre outras, serão re­verenciadas no show.

“O show é com artistas que sempre têm participado das nossas produções e vai saudar as famílias do encantados. Entre um show e outro, vai haver narração sobre as famílias feita pela atriz Lúcia Gato”, conta a produção do show.

Na Raposa, na Casa d’Arte- Centro de Cultura, a banda Hip Hop Cangaceiro vem com a pro­posta de fazer a junção percussivo-eletrônica de ritmos regionais. O show será no dia 21, sábado, às 21h.

Formado por Beto Ehongue, Isaías Alves, Costelo, Régi Na­tureza e Raflea, músicos que atuam há mais de 10 anos na cena cultural da cidade, o foco são as vertentes nordestinas e o rap de repente. Segundo os artistas, o Hip-Hop Cangacei­ro é um trabalho desenvolvido a partir de composições autorais em que se consolida a inventividade para re­tratar não somente a crí­tica social, mas também o lirismo que alimenta a inspiração poética.