Ferve o caldeirão do diabo

A próxima semana será determinante para a situação do senador Delcídio do Amaral, preso pela Polícia Federal, com autorização do Supremo Tribunal Federal. Mesmo preso, ele continua a provocar estrondos nos alicerces do poder central e na capital da República. Em depoimento à PF, declarou que o vice-presidente Michel Temer mantinha relações próximas com o […]

A próxima semana será determinante para a situação do senador Delcídio do Amaral, preso pela Polícia Federal, com autorização do Supremo Tribunal Federal. Mesmo preso, ele continua a provocar estrondos nos alicerces do poder central e na capital da República. Em depoimento à PF, declarou que o vice-presidente Michel Temer mantinha relações próximas com o ex-diretor da Petrobras Jorge Zelada.
Ontem, em nota, Temer contestou a fala de Delcídio. Revelou que, em 2007, Zelada foi levado à presidência do PMDB por ter sido indicado para cargo na Petrobras, ocasião em que foi apresentado a Michel Temer. “Portanto, o presidente do PMDB nega qualquer relação de proximidade com Zelada e repudia veementemente as declarações do senador Delcídio do Amaral”, rebate o vice-presidente.
Por sua vez, o presidente do PT de São Paulo, Emídio de Souza, defendeu publicamente a expulsão do senador preso: “Se não, a opinião pública nos confunde com atos delituosos”. Ele reforçou a posição de Rui Falcão, presidente nacional da sigla, que divulgou nota dizendo que o PT não é obrigado a ser solidário com Delcídio do Amaral: “Não há divisão. Expressei minha opinião. Essa opinião será debatida com maior profundidade, inclusive com consequências práticas”, disse Rui.
Enquanto o caldeirão do diabo ferve em Brasília, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, joga mais veneno no angu. Diz “ser possível” ele decidir até segunda (30) autorizar ou arquivar os pedidos de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. Garante que até os pareceres já estão prontos. “Quem sabe segunda? Novembro acaba na segunda-feira e eu ainda não estou inadimplente”, ironizou, com a mesma cara de deboche, de sempre.
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