O interesse dos maranhenses em praticar o desenvolvimento sustentável no Estado fica evidente em espaços da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. É o caso da palestra “Educação Ambiental e Direito: Uma Luz para a Vida Sustentável”, ministrada pela professora de Direito Ambiental, Cristiane Carvalho, no auditório “Tecnologia” da Cidade da Ciência, na Praça Maria Aragão.
O debate abordou os principais tipos de ambientes e as questões legais que os envolvem, visto que o Brasil é detentor da Legislação Ambiental mais completa no mundo. Tendo, inclusive, uma lei federal que trata exclusivamente de resíduos sólidos. “O fato de uma Lei não ser cumprida, não quer dizer que ela não tenha força. O que é necessário é mais fiscalização dos órgãos competentes”, pontuou Cristiane Carvalho.
A necessidade de ações individuais para proteger o meio ambiente, inclusive o urbano, foi ressaltada por ela a todo momento. Ter acesso a um meio ambiente equilibrado e de uso comum é um direito de todos, bem como a manutenção deste é obrigação do Poder Público e da coletividade, também. De acordo com Cristiane, essa responsabilidade tem que ser iniciada dentro de casa com, por exemplo, coleta seletiva. Ações como essas desencadeiam uma gama de outros benefícios como desenvolvimento econômico e social.
Ayla Araújo, estudante, já tem uma noção do seu papel para proteger o planeta e anda com uma garrafa reutilizável de armazenamento de água na bolsa. Uma forma de evitar a utilização de copos plásticos. “Muito boa a palestra, aprendi muita coisa nova sobre meio ambiente, inclusive que existe meio ambiente do trabalho, cultural e tudo mais, pois quando se fala em meio ambiente, a gente pensa logo em fauna e flora”, disse.
A pesquisadora ressalta a importância do Direito Ambiental na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia no Maranhão que, contemplando todas as Ciências, traz novos dados e fundamenta a necessidade de sustentabilidade com foco na educação. “Um evento muito importante para a popularização das ciências, que leva ao desenvolvimento do Estado do Maranhão, pois a sustentabilidade nos faz uma sociedade mais justa e igualitária”, salientou.