Afastar os jovens da criminalidade é um dos grandes desafios sociais da atualidade. As ferramentas para combater essa realidade estão em investir em projetos que proporcionem aos jovens o acesso à educação de qualidade juntamente com a prática de esportes, cultura e lazer. Um exemplo é o projeto Judô no Jaracaty, que tem o patrocínio da Cemar há três anos, por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte.
O Judô no Jaracaty já beneficiou mais de 200 crianças com as atividades desenvolvidas no projeto, que além das aulas de judô também oferece tênis de mesa, aulas de informática e brinquedoteca (Mini creche).
No lançamento de sua nova fase, que aconteceu no último sábado (10), no Forúm Sustentável do Jaracaty, os principais apoiadores do projeto falaram sobre a importância da ação para o desenvolvimento de novos cidadãos.
“Tenho certeza de que daqui sairão pessoas com o sentimento de cidadania, podem sair atletas que representem nosso estado, mas mais do que isso queremos formar cidadãos”. Disse Luiz Carlos Cardoso, executivo de comunicação da Cemar.
O secretário de Estado do Esporte e Lazer, Márcio Jardim, falou sobre como é relevante o apoio a projetos, como esse, que possuem grande alcance social e que atuam em frentes fundamentais para a elevação da cidadania e qualidade de vida das pessoas que são: a educação e o esporte. “Por isso, esse projeto abraça várias intenções do que deve ser uma política pública inclusiva e democrática, e promotora da cidadania”, finaliza o secretário.
A iniciativa de empresas como a Cemar faz real diferença na vida das comunidades. Para Dona Maria dos Reis, por exemplo, o Projeto Judô no Jaracaty ajuda, não só na educação dos seus filhos, mas afasta os jovens da criminalidade presente nas ruas: “Essa iniciativa é muito importante, pois tira as crianças da rua e dá a eles o esporte, fazendo com que eles tenham mais conhecimento e sejam mais disciplinados”.
Os resultados do Judô no Jaracaty geram mudanças não só na vida das crianças e jovens beneficiadas pelo projeto, mas também, na vida de pessoas que interagem de perto com comunidade, como é caso do professor de tênis, Antônio Marcos Ferreira que se sente muito motivado com o talento e dedicação das crianças: “É impressionante ver como eles vibram, como eles se entregam e se dedicam ao esporte. A utilização do esporte como mecanismo de inclusão social é a chave de tudo. Não se trata apenas da técnica da modalidade, mas de instruir as crianças para uma vida melhor e para formar cidadãos, enfatiza Antônio”.