Formula 1

Hamilton espezinha Rosberg e confirma o tri na F1

O que resta de 2015 depois com o campeão já conhecido? Conheça as disputas que ainda movimentam o resto do pelotão

Hamilton confirma o tri vencendo o GP dos EUA
O GP dos EUA terminou com um pódio que retrata bem a situação atual da Formula 1. Mesmo em um de seus melhores dias do ano, Rosberg sucumbiu á pressão quando tinha tudo para retardar o tri de Hamilton e ainda sofreu com a pressão de Sebastian Vettel nas últimas voltas.
Um verdadeiro “leão de treinos”, Rosberg largou na pole e, como de hábito, perdeu a posição para o companheiro já na primeira curva sendo praticamente colocado para fora da pista. O alemão aceitou a manobra de maneira educada demais para alguém que se considera mais do que um escudeiro. Mesmo quando conseguiu recuperar a posição na pista, na segunda metade da prova, Nico errou sozinho e permitiu o triunfo de Lewis, que ainda humilhou o “amigo” uma vez mais, jogando o boné número 2 com desdém colo dele quando aguardavam para a cerimônia do pódio. Lamentável o comportamento do campeão. Schumacher, por exemplo, nunca ridicularizou Barrichello..
A facilidade com que veio o tricampeonato de Lewis Hamilton pode dar a deixa para quem não gosta da Formula 1, mas os fãs do automobilismo ainda tem algumas atrações a acompanhar nas três etapas que restam do mundial de 2015.
O próximo round é já neste fim de semana. O circo se deu apenas o trabalho de atravessar o Rio Grande rumo ao México, que retorna ao calendário depois de mais de vinte anos. As outras disputas reais a serem acompanhadas nestas últimas três etapas são:
2º Vettel 251 pts e Rosberg 247 pts
Vettel pode não ter conseguido tomar o segundo posto de Rosberg no Circuit of The Americas, mas conseguiu manter a vice liderança na tabela por quatro pontos. Esta é a disputa mais interessante do ano, com a mediocridade de Rosberg deixando-o vulnerável ao talento superior de Vettel mesmo com a diferença de qualidade do equipamento pesando a favor da Mercedes.
4º – Raikonnen 123 pts, Bottas 111 pts e Massa 109 pts
Este é o combate entre as decepções do ano. Aos dois pilotos da Williams, que vem fazendo um campeonato bem equilibrado entre si, cabem todos os esforços para terminar na frente de Kimi Raikonnen. O time inglês, que vem se recuperando de um longo período de decadência nas últimas temporadas, prometia chegar em 2015 como a segunda força no grid, mas acabou surpreendido pelo ressurgimento da Ferrari capitaneado por Sebastian Vettel . Kimi, menos eficiente que seu companheiro, ainda está ao alcance de Massa e Bottas, mas precisa manter o quarto posto mesmo distante da luta no topo da tabela, sob pena de virar carta fora do baralho ferrarista no médio prazo.
7º – Kvyat 76 pts, Ricciardo 74 pts e Perez 64 pts
Aqui, o foco é mais na disputa entre os dois pilotos da Red Bull. Em que pese os chiliques da equipe austríaca no sentido de forçar politicamente a categoria para conseguir um motor mais competitivo, incluindo a vergonhosa ameaça de se retirar do campeonato no ano que vem, o carro segue muito bom. Daniel Ricciardo precisa confirmar a sua boa estreia na equipe no ano passado, quando andou bem mais que o demissionário tetra campeão Sebastian Vettel, colocando ordem em casa e terminando o ano a frente do recém chegado Daniil Kvyat. Um pouco atrás, segue o imprevisível Sergio Perez. Plenamente recuperado da vexatória demissão depois de apenas um ano de McLaren, o mexicano vem fazendo um ano bem melhor que seu badalado companheiro de Force India e pode aprontar alguma com duas de três provas em pistas que favorecem o seu motor Mercedes em relação ao desastroso Renault de 2015 que equipa a RBR. Uma delas, inclusive, é o retorno do GP do México, aonde ele será a grande estrela para um público que vê o mundial voltar graças a ele.
10º – Verstappen 45 pts, Grosjean 44 pts e Hulkenberg 38 pts
Entre os três, é o alemão da Force India, incensado como grande nome de sua geração e atual campeão das 24 Horas de Le Mans com a Porsche, quem está devendo. Hulk já não tem chances realistas de virar o jogo na disputa interna com seu companheiro de equipe e ainda está atrás de Romain Grosjean, que vem apenas cumprindo tabela pela moribunda “Lotus” e do adolescente Max Verstappen, que acabou de fazer 18 anos e vem barbarizando com a Toro Rosso em seu melhor ano em termos de consistência. O jovem dinamarquês já é o melhor estreante dos últimos anos e o grande nome da temporada. Corre sem nada a perder enquanto Grosjean aposta tudo em sua mudança para a estreante Haas no ano que vem e o alemão, que assombrou o mundo com pole no ano de estreia e vitórias fora do mundial, pode estar vendo a sua estrela começando a se apagar.
13º – Nasr 27 pts e Maldonado 26 pts
Felipe Nasr vem fazendo o melhor ano de estreia de um brasileiro desde Rubens Barrichello, apesar de um discreto apagão no meio do ano, destacou-se bem de seu colega de Sauber, o sueco Marcus Ericsson, marcando o triplo de seus pontos. O problema é que Nasr está no lugar e na hora errada para defender a vantagem de apenas um ponto sobre o veloz e estabanado venezuelano Pastor Maldonado. A sua equipe é conhecida por não conseguir desenvolver os carros ao longo do ano por falta de verba. Do outro lado, temos uma “Lotus” já vendida de volta para a Renault, em clima de fim de festa, mas com um equipamento superior. Patrocinado pelo Banco do Brasil, Nasr é conhecido por ser um bom poupador de pneus e vem marcando pontos em verdadeiras corridas de resistência. Terminar o ano sem perder esta posição na tabela é muito difícil, mas pode ser o seu melhor cartão de visitas na busca de patrocínios para o ano que vem.
15º – Sainz 18 pts, Button 16 pts e Alonso 11 pts
O espanhol da STR vem fazendo um campeonato de estreia bem regular, mas o fenômeno personificado pelo seu companheiro de equipe deixa a péssima impressão de que ele poderia estar indo bem melhor. Tem carro pra isso. De todo modo, a McLaren finalmente começa a reagir e o tantas vezes “aposentado” pela imprensa, Jenson Button, pode acabar jantando o jovem estreante mesmo com um equipamento ainda inferior.
É tentador colocar Alonso na disputa para escapar do último lugar entre os que pontuaram com Marcus Ericsson, mas a melhora do motor Honda foi de encher os olhos nos EUA. O
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