Cinema

Documentário mostra um Chico Buarque engraçado e nada tímido

Filme de Miguel Faria Jr foi exibido na abertura do Festival do Rio

Chico Buarque

A responsabilidade de ajustar, em filme, mais de 50 anos musicais do ícone Chico Buarque e o privilégio de contar com a íntima amizade, formada desde os anos 1970 levaram o cineasta Miguel Faria Jr. Ao veredicto: “É sofrido, mas depois que passa, fica bom”.

Com exibição, nesta quinta-feira (1/10) na abertura do 17º Festival do Rio, Chico – Artista brasileiro contemplou o desejo de cercar um compositor com produção que “traz o reflexo do país em que está vivendo”, em trabalho antecedido por Vinicius (2005).
“Chico não é nada tímido – ele é muito engraçado. Chico é reservado. Ele até é bem escaldado, mas, ao mesmo tempo, foi um artista muito celebrado”, avaliou o diretor que idealizou o projeto por mais de 10 anos. O episódio do irmão alemão (descrito em recente livro), o histórico das perseguições dos censores e interpretações de artistas como Ney Matogrosso, Monica Salmaso e da portuguesa Carminho dão o tom do filme com estreia prevista para 26 de novembro.
“Gostei do Chico, mais do que tudo, de todo mundo cantando e mais ainda do Péricles (que, na fita, canta Estação derradeira)”, avaliou o colega de resistência de Chico, Caetano Veloso, ao final da exibição no Cine Odeon. No filme, Chico esboça o desgaste com a conjuntura política (em termos pessoais), interage com netos e festeja o sucesso da almejada carreira literária.
 
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