FUTEBOL

De novo?

Amigos, a torcida do Sampaio tem toda a razão de estar novamente chateada com o técnico Léo Condé. Outra vez, sem nenhuma necessidade, ele exagerou na montagem de um esquema defensivo, que por muito pouco não resultou num placar dilatado em favor do adversário, logo no primeiro tempo do jogo com o Luverdense. É verdade […]

Amigos, a torcida do Sampaio tem toda a razão de estar novamente chateada com o técnico Léo Condé. Outra vez, sem nenhuma necessidade, ele exagerou na montagem de um esquema defensivo, que por muito pouco não resultou num placar dilatado em favor do adversário, logo no primeiro tempo do jogo com o Luverdense.
É verdade que o time tricolor entrou em campo com vários desfalques, mas se o adversário é do mesmo nível técnico, não se justifica um esquema medroso, onde a prioridade era se defender. A consequência desse equívoco foi o domínio total da equipe do Mato Grosso. O Tricolor foi simplesmente encurralado em seu campo e só não tomou gols porque o ataque adversário esteve mal nas finalizações.
O Sampaio acabou dando muita sorte, e o treinador, reconhecendo seu erro, resolveu, no segundo tempo, colocar algumas peças que deveriam ter começado jogando. Aí o panorama mudou. A partida ficou equilibrada e o Tricolor só saiu de campo com a derrota devido à falta de qualidade nas finalizações, o que já não é nenhuma novidade.
Improvisação
Os jogadores que o Sampaio contratou e que vêm treinando no setor de meio-campo só podem estar muito mal, técnica e fisicamente. Quando o técnico resolve improvisar um lateral (Léo Rodrigues pela direita) é sinal de que Felipe Costa e Alex Maranhão, entre tantos outros, estão apenas esquentando o banco. Tudo isso sem se falar que Raí ( em má fase), que também joga de ala esquerdo, naquele jogo só se preocupou em defender.
Pecados capitais
Há algum tempo o time do Sampaio vem apresentando um grave defeito. Ninguém chuta em gol de fora da área. E as poucas vezes que tenta é um “Deus nos acuda”. Totalmente sem direção. Até o meia Nádson, que vinha se destacando nesse quesito, simplesmente parou. Outra visível deficiência: a zaga não se antecipa ao atacante, que recebe de frente, domina e parte para as jogadas individuais ou a tabela.
Corrigindo
O técnico do Luverdense enxerga bem. Quando viu que sua equipe estava tocando em demasia e não concluía as jogadas em direção à meta do Sampaio, colocou um jogador com a única função: chutar pra gol. Deu certo, ganhou o jogo. É o tal negócio: como a bola vai entrar se ninguém busca o alvo? Elementar isso.
Treinamento
Não é possível que o técnico Léo Condé não tenha anotado estas e outras deficiências da equipe tricolor nos últimos jogos. Se não viu, prepare-se porque os próximos adversários devem ter observado muito bem, e sabem que futebol também se ganha em cima das falhas do adversário. Tudo é uma questão de treinamento. O Sampaio, aliás, não tem sequer um cobrador de faltas que possa decidir um jogo na chamada “bola parada”.
Henrique
Outra coisa: se esse menino Henrique voltar a ficar no banco para o ineficiente Vanger, é melhor mudar de time. O pouco tempo em que o Baixinho teve com a bola nos pés foi suficiente para mostrar seu talento individual e sua visão na hora do arremate. Pena que esteja desentrosado. Também, só entra na equipe quando a torcida reclama.
Questionamento
Ninguém tira o mérito da boa campanha que faz Léo Condé à frente do Sampaio, mas vez por outra esse mineiro inventa algumas coisas que só ele mesmo acha que vai dar certo. Depois, o que se vê é dar tudo errado. Seria falta de elenco a principal causa da queda de produção do Sampaio? Ou o treinador não acredita no potencial de alguns jogadores?
Cálculos
Vem aí uma sequência de quatro jogos fora e quatro em casa, decisivos para a classificação do Tricolor. O mais decisivo deles, no entanto, poderá ser o do dia 16, em Varginha-MG, contra o Boa Esporte. Se perder, só um milagre para acontecer o acesso à Série A. Pelos cálculos do treinador, o Sampaio precisa ganhar cinco jogos e empatar pelo menos um, para talvez garantir a última vaga no G4.
Quem volta?
A grande esperança do torcedor boliviano é que o time possa contar pelo menos com Pimentinha, Nádson, Jheimy, Daniel Damião, Edgar e Plínio no próximo compromisso em Minas Gerais. A volta de Luiz Otávio, com lesão muscular, dificilmente ocorrerá.
Nhozinho Santos
A interdição do Estádio Nhozinho Santos já era esperada. Há algum tempo a promotora Lítia Cavalcanti vinha alertando para as deficiências daquela praça de esportes e exigindo o cumprimento do TAC, desde 2013. Com riscos para a segurança de torcedores e até jogadores, não havia outra saída a não ser o fechamento total até que tudo seja normalizado.
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