EQUILIBRISTA

3D faz espectadores de A Travessia terem vertigem

A performance de Philippe Petit ocorreu ilegalmente, em agosto de 1974, e ainda é um dos feitos mais celebrados entre os chamados “artistas do cabo”.

Doze pessoas andaram na Lua, mas apenas um homem, o francês Philippe Petit, atravessou a distância entre as Torres Gêmeas do World Trade Center. A história dele é retratada no longa A travessia, de Robert Zemeckis, estrelado por Joseph Gordon-Levitt.
Guiado pelo mentor Papa Rudy (Ben Kingsley) e contando com o auxílio de um grupo de amigos, Petit superou traições, inúmeros imprevistos e resistência das autoridades para realizar seu maior feito.
Zemeckis, responsável por sucessos como De volta para o futuro, Forrest Gump e Náufrago, usa mais uma vez tecnologias de última geração a serviço de uma história emocionante guiada pelos personagens que habitam a tela.
O uso de Imax 3D faz com que a caminhada de Petit se torne extremamente realista, colocando o espectador no lugar do equilibrista, chegando a fazer com que os espectadores mais sensíveis da sessão passem mal. “O objetivo era invocar a sensação de vertigem. Nós trabalhamos muito duro para colocar o público no topo daquelas torres e no cabo”, afirmou Zemeckis durante a estreia do filme, em Nova York.
A performance de Philippe Petit ocorreu ilegalmente, em agosto de 1974, e ainda é um dos feitos mais celebrados entre os chamados “artistas do cabo”. A história já rendeu diversos livros e um documentário premiado, O equilibrista (2008).
Petit treinou Gordon-Levitt durante as filmagens para que os movimentos do ator fossem o mais próximo possível daqueles de um autêntico equilibrista. Para testar suas habilidades, o astro de Hollywood caminhou a distância entre as duas piscinas do Memorial World Trade Center.
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