Já se foram dez anos desde que os armênio-americanos do System of a Down lançaram seus dois últimos discos, o álbum duplo ‘Mezmerize’ e ‘Hypnotize’. Mas mesmo com o hiato de novos trabalhos a banda continua atraindo uma legião de fãs aos seus shows. Só no Rock in Rio o SOAD esteve em duas das três últimas edições, ambas com a mesma qualidade.
Com um setlist de nada menos que 27 músicas, a banda assustou quem acompanhava de casa. Passaríamos a noite toda para acompanhar o show até o final? No fim das contas a apresentação não durou muito mais que o convencional. Algo perto de duas horas de duração. O grupo não faz trocas de roupas ou conversas com o público, o que ajudou a acelerar o ritmo da apresentação.
No Palco Mundo, a tradicional pouca presença de palco do quarteto sequer chamou a atenção dos fãs, que aguardavam os hits pesados com críticas sociais marcantes da banda. O show começou com uma sequência de ‘Kit’, ‘Suite Pee’ e ‘Attack’. Ainda no início a banda colocou a plateia para cantar com a reflexiva ‘Aerials’ e para soltar a voz com o megahit ‘B.Y.O.B.’. O setlist seguiu com uma pitada de cada trabalho da banda, incluindo ‘Temper’, música demo lançada no segundo EP da banda em 1998.
O grupo deixou o restante dos hits para a reta final da apresentação. Com uma sequência de perder o fôlego, cantaram sucessos como ‘Chop Suey!’, ‘Lonely Day’, ‘Lost in Hollywood’, ‘Forest’ e ‘Cigaro’. para o final, a mesma sequência de 2011. ‘Toxicity’, que contou com a participação de Chino Moreno, líder do Deftones, e ‘Sugar’, encerrando a apresentação.