ROCK N' ROLL

O Rock in Rio vem aí celebrando três décadas

A partir do dia 18, o Rio de Janeiro recebe grandes nomes da música mundial na sexta edição brasileira, que comemora 30 anos de história

“Não queremos pouca coisa. Queremos tornar o Rock in Rio a maior marca de música do mundo”, comentou a presidente do evento Roberta Medina, durante o lançamento de um box comemorativo que celebra os 30 anos da primeira edição do festival, em 1985. Com Katy Perry, Sam Smith, Rihanna, Elton John, Metallica, Rod Stewart, Queen, entre outros, na programação deste ano, fica difícil crer que tal feito já não tenha sido atingido.
Há três décadas, o Rock in Rio nascia pelas mãos do empresário e pai de Roberta, Roberto Medina, na capital carioca. Com cinco edições no Brasil (a sexta começa na próxima semana) e realizações paralelas nos Estados Unidos e Europa, o Rock in Rio ganhou status de maior festival de música do planeta. “Consegui trazer todos os meus ídolos. Só faltou o Sinatra, mas esse não deu tempo”, comentou Medina, que também compareceu à festa de celebração.
Ao longo dos anos, foram muitas as mudanças. A lama e o clima Woodstock de 1985 deram lugar a uma cidade musical com ares de shopping. O próprio Medina se mostra nostálgico, nesse aspecto, e antecipou uma novidade inusitada: “Todo mundo me pergunta da lama. Para mim, era trágico aquilo, mas virou um elemento de saudade. Então, encomendei tubos de acrílico com lama daquele terreno para serem comercializados”, contou. O inesperado souvenir será item de colecionador, já que apenas 500 exemplares serão manufaturados.
Questionado sobre a dimensão tomada pelo evento, Medina disse que, apesar da ambição inicial, não imaginava que o festival tomaria tamanha proporção. “Eu me dei conta do que tinha feito quando, no final da primeira edição, vi as pessoas beijando a grama, chorando. Agraciados com o que tinham vivenciado.”
Entre os dias 18 e 27 de setembro, 600 mil pessoas devem experimentar sensação similar, ao som de nomes consagrados da música mundial alinhados a fenômenos recentes. Os ingressos, que custavam a partir de R$ 175, esgotaram-se em poucos dias. Em alguns casos, foi questão de horas para que as 85 mil entradas previstas para cada dia se acabassem.
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