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Novo disco de Black Alien é promessa de clássico do rap nacional

‘Babylon by Gus Vol. II’ mantém qualidade de trabalhos anteriores e tem parcerias com Luiz Melodia, Edi Rock, Kamau e ParteUm

Black Alien

A espera por um novo álbum de Black Alien foram ansiosos 11 anos. Mas tanta espera valeu a pena: com 12 faixas, ‘Babylon by Gus Vol. II – No principio era o verbo’ faz jus ao seu antecessor, ‘Babylon by Gus vol. I – O ano do macaco’, e promete, assim como o primeiro, ser mais um clássico do rap nacional.

No documentário ‘A lírica bereta’, sobre sua carreira, o Mr. Niterói define o rap “como uma reportagem, como se fosse a CNN. Assuntos mudam, o tempo passa e os tópicos são outros”, e assim pode se definir seu segundo disco. Mais de uma década depois, Black Alien aparece mais maduro, deixando os fantasmas do passado para trás. O rapper constrói um universo de energia positiva, que reflete tanto a serenidade desta nova fase quanto a busca pessoal por elevação. Como o próprio definiu em uma postagem no Facebook, ‘No principio era o verbo’ “é um disco solar”.
Na parceria com Luiz Melodia, na faixa ‘Quem é você’, o processo de autoreflexão fica ainda mais claro. Repetida também em ‘Identidade’ e ‘Homem de família’. Com Edi Rock, em ‘Rock’n’roll’, em ‘Skate no pé’ junto com Kamau e ParteUm, Black Alien faz lembrar seus tempos de Planet Hemp. Seu lado romântico, que conhecemos em ‘Como te quero’ no primeiro álbum, reaparecem em ‘Falando de meu bem’ e ‘Somos o mundo’, ao lado da cantora Céu.
Novamente Gustavo Ribeiro, demonstra ser mais que um rapper, mas também um poeta, façanha mostrada na faixa de abertura, ‘1972’, em se apresenta em sua nova fase, e na final ‘Cidadão honorário’, citando familiares e amigos, como Speedfreaks, morto em 2010, e DJ Primo. Fato é que o Mr. Niterói mostrou que a lírica bereta nunca parou.
O mundo de referências que Black Alien apresenta fica claro em um álbum plural, com ritmos do rap, do rock, do reggae e soul. Além disso, a capa do disco é uma obra de arte. De acordo com o rapper, o desenho é a realização de um sonho antigo.
A arte tem referências ao filme ‘O sétimo selo’ (1957) de Ingmar Bergman e do ‘Rumble fish’ (1983), em português ‘O selvagem da motocicleta’. “Tive a honra de poder dividir minha idéia e ser captado em 100% pela a delicadeza e profissionalismo de Felipe e Marianna”, ele explica.
O download do disco pode ser feito clicando aqui.
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