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Inmetro: novas regras de segurança para berço devem ser definidas até dezembro

O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) abriu consulta pública para revisar as regras de segurança para berços comercializados no Brasil. O texto pode ser acessado pela internet e ficará disponível durante todo o mês de setembro. A expectativa, segundo o chefe da divisão de Regulamentação Técnica, Leonardo Rocha, é que a nova […]

O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) abriu consulta pública para revisar as regras de segurança para berços comercializados no Brasil. O texto pode ser acessado pela internet e ficará disponível durante todo o mês de setembro. A expectativa, segundo o chefe da divisão de Regulamentação Técnica, Leonardo Rocha, é que a nova regulamentação seja publicada até o final deste ano.
Rocha explicou que as atuais regras de segurança para berço estão em vigência no país desde 2011 e que a proposta que consta na consulta pública, além de aperfeiçoar a regulamentação já existente, inclui diversos tipos de berço – como o berço balanço (imita o movimento de ninar), o berço de movimento pendular (permite movimento em qualquer direção) e o mini berço (utilizado nos primeiros meses do bebê).
Outro aspecto proposto pelo Inmetro trata da proibição das chamadas laterais móveis de berços de madeira ou similares. Segundo Rocha, o monitoramento de acidentes registrados no país e no exterior demonstra que esse tipo de acessório representa fonte de risco para o bebê. “Há o risco de prender o braço, a perna, a cabeça, tudo durante uma operação normal dessa lateral. Além disso, com o uso, a lateral começa a apresentar folgas que colocam a criança em situação de risco”, explicou.
No caso dos chamados berços dobráveis, o Inmetro pretende ser mais rigoroso no quesito respirabilidade do tecido utilizado na fabricação, já que as laterais precisam ser de tecido flexível para que o item possa ser dobrado e facilmente transportado. Outra exigência proposta para esse tipo de berço é que o espaçamento admitido nas laterais, em relação ao colchão, seja reduzido.
A jornalista Rafaella Costa, 29 anos, aguarda a chegada da segunda filha. No sétimo mês de gestação, já está com o quartinho da criança praticamente pronto – inclusive com o berço já montado. Ela conta que, na primeira gravidez, sua principal preocupação estava relacionada à segurança do berço e que o mesmo critério foi utilizado na escolha do produto para a segunda filha.
“Você precisa sempre checar se está tudo ok, se o berço segue todas as regras de segurança. Não estava sabendo das mudanças propostas pelo Inmetro, mas vou manter a atenção redobrada”, disse. “Usei um berço dobrável com a minha primeira filha, mas realmente a atenção tem que ser maior nesse caso. É um berço para emergência, para quando a gente sai, viaja. E, mesmo assim, tem que ficar de olho.”
A contadora Marcela Monte, 34 anos, tem três filhos. O mais novo, Gustavo, de 3 meses, herdou o berço de uma das irmãs. Há seis anos, quando o item foi comprado, as preocupações da mãe incluíam a segurança e a durabilidade do produto. “Olhei as grades, os espaços entre elas, para checar se estava tudo de acordo. Sabia que havia alguns padrões a serem seguidos e é importante estar atenta. Não estava sabendo das mudanças proposta pelo Inmetro, mas vou ficar com os dois olhos bem abertos.”
 
 
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