Em comparação com anos anteriores, o Sampaio Corrêa tem realizado um número maior de treinamentos no Estádio Castelão. Mesmo antes de estourar o problema com invasores no CT José Carlos Macieira, a comissão técnica já tinha optado por fazer a maioria dos treinos no local dos jogos.
O preparador físico do clube, Luís Augusto, credita que essa escolha da comissão técnica foi necessária para adaptar mais rapidamente os jogadores vindos de outros estados para que não sintam as peculiaridades do gramado do Castelão. “É o campo de jogo onde a gente joga, por isso é importante o jogador estar adaptado já que temos muitos jogadores de fora, que não estavam acostumados a dimensão e a qualidade do gramado”, justificou.
A ideia do Sampaio Corrêa é utilizar as dimensões do campo bem como a especificidade da grama como uma arma que torna difícil o bom desempenho do adversário atuando em São Luís. “É um campo pesado, tanto que os adversários chegam aqui e sentem o gramado, o desgaste que é jogar aqui. Então, acaba sendo uma arma ao nosso favor. Então, a gente tem que ter todos jogadores adaptados para que isso seja uma arma só ao nosso favor e não do adversário também”, explicou.
Conhecer o Castelão muito bem pode ser uma das explicações para o grande desempenho do Tricolor atuando dentro de casa. Por enquanto são oito vitórias e três empates com 86,7% de aproveitamento.
Em 2014, quando os técnicos da equipe não gostavam de utilizar o estádio como local de treinamento, o rendimento da equipe na Série B foi de apenas 52,6% com apenas sete vitórias em 19 jogos.
Outra forma de verificar o bom uso do fator campo são os gols marcados pelo Sampaio no segundo tempo dos jogos quando os adversários estão mais cansados. Dos 23 gols feitos no Gigante do Outeiro, 16 aconteceram na metade final da partida, ou seja, 70% dos gols tricolores em casa.
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