Aprecie o que há de melhor no Centro Histórico de São Luís
Saiba o que é obrigatório visitar dentro de um dos principais conjuntos arquitetônicos coloniais existentes no Brasil
O segundo teatro mais antigo do Brasil foi inaugurado em 1817. A bela obra em estilo neoclássico ficou abandonada por cerca de 30 anos – de meados de 1960 a 1991, sendo restaurada em 2005. Desde 2006, a casa é aberta ao público para visitas guiadas e espetáculos.
O antigo convento é dono de uma arquitetura histórica, uma das atrações turísticas mais emblemáticas de São Luís. Há um museu com visitas diárias, além de acontecerem eventos no local.
O museu folclórico funciona no antigo Prédio da Alfândega, datado de 1873. Restaurado em 2014, oferece visitas guiadas que apresentam todo o acervo, formado por vestimentas e instrumentos musicais usados nas festas do bumba-meu-boi. No novo espaço, equipamentos multimídia conduzem a uma viagem pela história, tradições, patrimônio e as artes maranhenses. O visitante pode ainda fazer um passeio sonoro passando pelo reggae maranhense, o som das caixeiras, o tambor de crioula, o tambor de mina e ainda experimentar as festas e danças tradicionais do estado.
A construção de 1820, com fachada colonial abriga, o Mercado Praia Grande, repleto de delícias típicas – castanha de caju e doces, além de cachaça de mandioca e farinha. O espaço abriga ainda barracas de comida e artesanato, abertas até o fim da tarde.
A escadaria de 35 largos degraus em pedras de lioz, datada do século 18, ganhou o nome em homenagem a uma bela escrava que, a partir do trabalho árduo e “favores” prestados aos coronéis portugueses, comprou a própria alforria.
Quando foi erguida pelos franceses, em 1612, a construção foi batizada de Fortaleza de São Luís. Tomada pelos portugueses, foi transformada em um palácio neoclássico com salões que exibem mobiliário, obras de arte, gravuras e quadros dos séculos 18 e 19.
O museu está instalado em um dos mais imponentes prédios coloniais do Centro Histórico, com quatro andares e fachada recoberta de azulejos. O nome do espaço é uma homenagem ao artesão maranhense que, ao longo da vida, confeccionou brinquedos e figuras do folclore em buriti. No acervo da casa estão inúmeras obras de Nhozinho, com destaque para as delicadas miniaturas de personagens do bumba-meu-boi. Também estão expostos objetos e artefatos do cotidiano regional, como pilões, carro de boi, utensílios de pesca e artesanato indígena. Aproveite as visitas guiadas para conhecer em detalhes cada um dos pavimentos.
Sede do Museu do Negro, o pequeno sobrado colonial do século 19 funcionava como mercado de escravos. O acervo reúne objetos de tribos africanas, como instrumentos, musicais e indumentárias usadas em rituais festivos e religiosos.
O preservado Solar Gomes de Sousa, erguido em 1836, foi transformado em museu em 1973. Os objetos em exposição – mobiliário, porcelanas, vidros e cristais – reconstituem os ambientes das ricas residências maranhenses dos séculos 18 e 19. Antes de entrar para uma visita guiada, aprecie a fachada, um belíssimo exemplar da arquitetura colonial portuguesa.